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Meditação para manter o foco, plantas medicinais para fortalecer a imunidade, acupuntura para espantar as dores. Essas são apenas algumas das terapias naturais procuradas durante a pandemia da Covid.
Em meio ao isolamento social, cada vez mais pessoas recorrem às alternativas para cuidar do corpo e desacelerar a mente.
A confirmação está na prévia de uma pesquisa por amostragem feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No primeiro ano da Covid-19 no Brasil, metade da população buscou o uso de práticas integrativas.
Um questionário on-line foi respondido por 12 mil brasileiros com mais de 18 anos. Os resultados completos serão divulgados nesta semana.
Os dados indicam que a prática mais utilizada foi a de plantas medicinais e fitoterapia. “Compostos naturais como gengibre, romã, verduras e legumes têm propriedades anti-inflamatórias”, lembra a nutricionista especialista em fitoterapia Das Dores Holanda.
CONTRA O ESTRESSE
A meditação foi a segunda prática mais buscada. Segundo a professora e instrutora Ludmila Fagundes Oliveira, a busca se justifica pelo potencial da técnica em promover bem-estar físico e mental, evitando e combatendo o estresse, a ansiedade e a depressão.
“O treinamento de respiração promovido pela meditação melhora a oxigenação do corpo, auxilia na imunidade, ajudando a controlar a ansiedade, além de melhorar a concentração, produtividade, disposição e o sono”.
A pesquisa da Fiocruz ainda apontou que o reiki foi a terceira opção mais recorrida. O terapeuta da Medicina Tradicional Oriental (MTO) Ronan Massmann diz que o medo e a ansiedade vividos pela população durante a pandemia afetam negativamente o campo energético, produzindo desequilíbrios.
Com isso, a terapia auxilia no restabelecimento da energia, promovendo sensação de relaxamento. Outras práticas buscadas foram a aromaterapia, homeopatia, terapia de florais e yoga.
PESQUISA COMPLETA
A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fundação, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase).
Detalhes sobre o estudo serão divulgados em um evento no YouTube nesta quarta-feira (29), às 10h.
*Especial para o Hoje em Dia