Samuel Nunes
Repórter
Os vereadores Athos Mameluque (PMDB), Doutor Silveira (PTN) e João de Deus (PPS) manifestaram, da tribuna da câmara municipal na reunião ordinária de ontem, preocupação quanto à situação salarial dos anestesiologistas que trabalham nos hospitais de Montes Claros.
O presidente da casa, que também é provedor do hospital Aroldo Tourinho, tem a pretensão de entregar ao presidente Lula, nesta quarta-feira, em Pirapora, carta, em nome da câmara municipal, contendo as reivindicações da categoria. João de Deus salienta que a comissão de saúde da câmara, da qual ele faz parte, estará acompanhando de perto a situação dos anestesiologistas e ressaltou a relevância destes profissionais na realização das cirurgias programadas e eletivas.
- Estes profissionais são os responsáveis pelas cirurgias. São, portanto, fundamentais para uma instituição hospitalar – afirma.
Já Doutor Silveira (PTN) revela que recebeu um oficio da categoria contendo algumas informações consideradas relevantes, onde estes afirmam que não podem continuar a vivenciar a dramática realidade quanto aos aviltantes valores pagos a título de honorários profissionais, causa de permanente insatisfação e demérito à classe, bem como motivo da incapacidade na atração e fixação de médicos no serviço público, havendo defasagem em face dos índices oficiais de desvalorização da moeda, e ainda em relação às demais carreiras ligadas ao serviço público.
Na pauta de reivindicação que O NORTE teve acesso consta que, a partir de 09 de novembro de 2009, os anestesiologistas não mais prestarão serviços profissionais ao SUS - Sistema único de saúde por remuneração ao valor da tabela de referência. Na proposta de remuneração mínima cinco vezes ao valor da tabela de referência do SUS, a partir de 9 de novembro com negociação após 12 meses. No pleito, de que não se verifiquem mais atrasos no pagamento das remunerações.
Na decisão de que, não sendo atendida a presente pauta de reivindicação, nem oferecida contraproposta razoável, haverá, no dia 12 de novembro paralisação de advertência nos atendimentos dos SUS.