Artur Leite
Repórter
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O ministério público de Montes Claros, representado pelo promotor Cláudio Lemos, indiciou, na tarde de sexta-feira, os oito vereadores e mais um suplente da câmara municipal envolvidos em esquema de notas fiscais falsas, na operação Pombo correio. Todos eles irão a julgamento em data a ser marcada.
O MP se baseou em apuração da polícia federal, que na época prendeu todos eles, numa operação que teve repercussão nacional. Os vereadores foram denunciados por formação de quadrilha, crime de peculato, falsificação de documentos e desvio de verbas públicas. Segundo o MP, eles poderão pegar de 4 a 18 anos de cadeia.
Segundo o promotor Cláudio Lemos, os vereadores Ademar Bicalho, Athos Mameluque, Aurindo Ribeiro, Júnior da Samambaia, Lipa Xavier, Marcos Nem, Fátima Pereira, Raimundo do INSS e o suplente Rosemberg Medeiros participaram da trama que foi descoberta pela polícia federal, que comprova tudo com documentação anexada a um imenso processo.
Também foram indiciados, e irão também a julgamento, o contador da câmara municipal Ivan Fonseca e o ex-funcionário de uma empresa prestadora de serviços dos correios, Ranieri Robson. A data do julgamento ainda não foi marcada pela justiça de Moc.