Samuel Nunes
Repórter
A sucessão da presidência da câmara municipal, hoje ocupada por Athos Mameluque (PMDB), já começa a ser discutida pelos pretensos postulantes à vaga que será deixada no final do ano. Alfredo Ramos (PT), Valcir Soares (PTB) e Marcos Nem (PR) estão entre os que demonstraram interesse em participar da disputa.
Valcir afirma que é candidato à presidência e diz que uma das propostas é valorizar o legislativo municipal, dando-o mais visibilidade e tornando-o mais próximo da comunidade. Para Valcir, o legislativo municipal, essencialmente, deve fazer com que a comunidade participe com mais assiduidade e de forma crítica dos debates que ocorrem na câmara.
Vereadores começam a se articular para disputar
a presidência da câmara municipal.
Marcos Nem também salienta a importância da câmara municipal no processo democrático e reafirma que é necessário que a comunidade participe de forma ativa dos trabalhos do legislativo local. O vereador diz ainda ter sido procurado por alguns vereadores para que seu nome seja apreciado para a disputa pela presidência da câmara. Ele afirma que nada o impede de postular o cargo e que tem condições de desenvolver um trabalho profícuo.
Já Alfredo Ramos, questionado pela reportagem de O NORTE sobre sua pretensão de candidatar-se à presidência da câmara, disse que não procede tal informação. Ele afirma que a eleição da presidência parte de uma composição que deve ser feita, com base num consenso em relação a que tipo de câmara municipal o povo deseja.
- Primeiro, entendo que a câmara municipal deve estar mais próxima da comunidade. Em termos de estrutura física, deve possibilitar condições de oferecer conforto a quem a visita, funcionários e vereadores. O político deve estar mais próximo do eleitor. E, em relação à câmara municipal, devemos criar mecanismos para isto, seja qual for o presidente escolhido, como a criação de uma ouvidoria municipal da câmara de vereadores. Se alguém tem alguma reclamação ou denúncia em relação aos trabalhos dos vereadores, a câmara não dispõe de um órgão para que isto seja feito. A ouvidoria seria este instrumento - diz.
Alfredo sugere ainda que o próximo presidente da câmara atente para a necessidade de criar entre os vereadores uma comissão de participação popular, outro instrumento vital para se aproximar da comunidade.
A reportagem apurou que a formação de chapas para concorrer à presidência da câmara se inicia nos próximos dias, uma vez que o nome do presidente deve ser declarado na última reunião do ano da câmara municipal, dia 28 ou 30 de dezembro. Os vereadores Frank Cabeleireiro (PMDB) e a atual vice- presidente Rita Vieira (PSDB) também são possíveis candidatos.