Para o vereador Marcos Nem (PR), a audiência pública sobre saúde que acontecerá amanhã na câmara municipal não terá resultado prático se o secretário de estado da Saúde não comparecer. De acordo com o vereador, devido ao momento delicado por que passa a saúde no município, a presença do secretário é fundamental.
O vereador pastor Altemar (PSC), que comunga da mesma opinião, lembrou as várias reuniões para debater a saúde realizadas na câmara municipal, sem resultados satisfatórios.
- Audiência pública não tem resolvido as questões relacionadas à saúde, não tem tido respostas e muito menos êxito, é preciso deixar claro para a população - afirma.
Pastor Altemar disse ainda que a câmara municipal tem feito sua parte até um certo limite, uma vez que não tem poder de executar ações que resolvam o problema, como, por exemplo, acabar com a greve dos anestesistas e do hospital universitário.
O vereador João de Deus (PPS), presidente da comissão de saúde da câmara municipal, disse que o comando da greve do HU se reúne hoje em Belo Horizonte com a secretária de Planejamento e Gestão Renata Vilhena e a expectativa é de que as partes cheguem a um consenso a fim de por fim à paralisação.
- Superlotação nos hospitais Aroldo Tourinho e Santa Casa, esta é a realidade em virtude da greve no hospital Universitário - diz.
Quanto à greve dos anestesistas, João de Deus disse que reconhece o valor destes profissionais, mas que é necessário que eles sejam mais flexíveis, uma vez que o número de cirurgias atrasadas em consequência da greve já passa de três mil.