A reforma anunciada pelo prefeito Athos Avelino, para Fátima Pereira (sem partido) não passou de muito trovão para pouca chuva. Segundo ela, o núcleo da operacionalidade, que empacaria a administração pública, como ressaltou Ruy Muniz, não mudou em nada.

- Os incompetentes continuam. Só foram trocados de lugar. E, se o prefeito anuncia sob os holofotes da imprensa que está promovendo um choque de gestão com essa sua reforma, sugiro a ele que troque o nome, porque as tais mudanças não passam de mais um ato da sua tal lambança solitária. Não são nem mesmo um balanço de gestão - atacou a vereadora, vice-presidente do legislativo municipal.

- E ele não convence ninguém com essa história de estar promovendo economia aos cofres públicos, porque a sua ruidosa reforma propiciou até mesmo a criação de um novo instituto municipal, o que gera o pagamento de novos salários com o dinheiro do povo.

AGENTES DE SAÚDE

Sobre a demissão de agentes de saúde (que deverão passar por um processo seletivo para ocupar a função), denunciada por Ruy Muniz, Fátima Pereira afirma que os servidores não devem se alarmar, porque eles não poderiam ser exonerados pelo prefeito de Montes Claros por força de preceitos constitucionais.

- Existe uma emenda constitucional, deste ano, que no seu artigo 51, parágrafo único dispensa o trabalhador, com determinados anos de serviço, do processo seletivo público. Existe também a lei federal 11.350, que trata da estabilidade no serviço para esses trabalhadores com anos de serviços prestados.

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