Vereador prevê facilidade na aprovação do orçamento municipal

Jornal O Norte
Publicado em 02/08/2007 às 10:19.Atualizado em 15/11/2021 às 08:11.

Antônio Silveira diz que projeto


do executivo é diferente e por


atender aos anseios do povo


deverá ser aprovado no


legislativo sem emendas



Eduardo Brasil


Repórter


www.onorte.net/eduardobrasil



Antônio Silveira, da base aliada do executivo na câmara de vereadores de Montes Claros, acredita que a principal matéria a figurar na pauta do legislativo neste segundo semestre será sem dúvida a que trata do orçamento para o exercício de 2008, que ele antecipa como diferente.



- O destaque fica para essa matéria. Entendemos que se trata de um projeto diferente, porque é sustentado em definições encontradas através das reuniões com todas as comunidades das zonas urbana e rural, quando elas, pessoalmente e através de suas representações apresentaram suas principais prioridades em relação às obras e aos serviços públicos que esperam do governo municipal – acrescenta, aludindo às assembléias promovidas dentro do programa Governança Solidária, do executivo municipal, que trata do orçamento participativo.



O fato de o documento ter como base os anseios da população, apontados por ela própria, acredita Antônio Silveira, tornará a sua tramitação tranqüila na câmara municipal, com o plenário optando pela sua aprovação, sem muita polêmica.



SEM EMENDAS



Segundo Antônio Silveira, é natural que nas votações de projetos orçamentários ocorram debates e embates mais acalorados, mas que eles podem ser superados por se tratarem de um procedimento, às vezes, até de caráter pessoal do vereador.



- Nas votações de projetos orçamentários, é natural que o vereador sinta vontade de ser o executor das obras, apesar de legalmente estar limitado a legislar e fiscalizar. Nesses momentos, muitos, entretanto, não escondem o desejo de atender com os recursos públicos parte de seu eleitorado, do povo que representa e isso gera eventuais polêmicas que devem ser deixadas de lado – diz, percebendo que isso pressupõe um maior desprendimento dos parlamentares, no sentido de evitar a apresentação de emendas ao documento original, procedimento que a maior parte do plenário adianta não acreditar que seja mantido (Silveira entende que deveria, até porque o documento refletiria o desejo do povo, o que tornaria as emendas redundantes).



- A câmara municipal deverá, sim, após aprovar o documento, porque ele está sendo elaborado de forma correta, fiscalizar a manutenção dos pedidos da população e, em 2008, cobrar a execução do orçamento participativo e suas metas. Isso caracteriza a função do legislativo – conclui o vereador. 

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