O vereador Claudim (PPS) fez uma representação junto ao Ministério Público em função de contratação de servidores, segundo ele, a título de precário, lotados na secretaria municipal de Saúde que deveriam prestar serviço na secretaria de Educação.
- Não obstante fosse esse procedimento necessário, possivelmente para evitar prejuízos políticos teria sido determinado pela alta cúpula da administração municipal que fossem vários destes servidores demitidos realocados na secretaria municipal de Educação, contratos estes além de ilegais e fora das hipóteses permitidas, completamente desnecessários e prejudicais à administração, observa.
O parlamentar afirma que solicitou esclarecimentos por parte das secretarias de Saúde e Educação, entretanto, não obteve êxito.
Segundo o vereador, é dever da Câmara Municipal exercer, na acepção do termo, a fiscalização do poder executivo por isto fez a representação junto ao Ministério Público.
Claudim criticou também a diretoria do Prevmoc- Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Montes Claros, que ele diz ter informações de que este órgão não tem feito cobranças junto ao executivo para que este repasse as contribuições feitas pelos servidores.
- O desconto nos contra-cheques está sendo feito e não está ocorrendo o repasse das contribuições, o que é algo considerado sério sendo que o município deveria ser notificado. Já cobrei da diretoria do Prevmoc, mas a resposta que recebi é que este meu ato é algo isolado, o que é um absurdo, pois o vereador tem o papel de fiscalizar e cobrar explicações em relação a fatos que ele entende serem importantes e que vão de encontro, neste caso, com os interesses dos servidores públicos municipais, conclui.