Vereador defende aumento salarial para vigias e cobra volta da insalubridade para serventes

Jornal O Norte
Publicado em 25/11/2009 às 09:01.Atualizado em 15/11/2021 às 07:17.

Samuel Nunes


Repórter



O vereador Claudim da prefeitura (PPS) cobrou, de maneira veemente, o pagamento das rescisões de quem trabalhou para o município na última administração e ainda não recebeu o que lhes é de direito. O parlamentar afirma que muitos estão endividados nos bancos diante das sérias dificuldades financeiras que enfrentam pela falta de recursos.



Claudim da prefeitura afirma que, passados praticamente 12 meses, estes ainda esperam pelo pagamento das rescisões.



Outra cobrança do parlamentar diz respeito aos vigias municipais que cobram por melhores condições de trabalho, como por exemplo, crachás e uniformes.



- O município tem que atender os apelos dos vigias. Eles cuidam com zelo do patrimônio público municipal e merecem melhorias salariais. Foi prometido 20% de aumento - diz.



(ARQUIVO/XU MEDEIROS)


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Claudim da prefeitura: - A volta da insalubridade para as


serviçais e melhores condições de trabalho para os vigias.



O vereador Claudim da prefeitura também chama a atenção para outro tema que se refere à retirada da insalubridade das serventes de zeladoria. Cobra de forma contundente da secretaria municipal de educação para que esta tome uma providencia imediata que seja a volta do pagamento da insalubridade.



Claudim da prefeitura afirma que recebeu uma carta enviada por uma servidora onde esta se diz revoltada e diz que, o responsável pelo corte do adicional dos serventes e auxiliares de serviço de educação de Montes Claros explicasse porque um benefício que estas profissionais recebiam há 12 anos, foi cortado com justificativas absurdas uma vez que este beneficio foi concedido dentro da lei.



Claudim da prefeitura salienta que, na opinião das serventes de zeladoria, afirmar que o trabalho desenvolvido por estas profissionais não ser insalubre chega a ser ridículo.



DIZ A NOTA DA SERVENTE DE ZELADORIA:



Somos nós quem limpamos e damos condições a alunos, professores, e demais funcionários de trabalhar e estudar em ambiente limpo. O que nos deixa triste é a falta de respeito com o nosso trabalho e com os nosso direitos, pois, fomos obrigados a ouvir que o adicional foi cortado porque o nosso trabalho é o mesmo que executamos em nossas casas e que os produtos de limpeza que usamos fazem parte do nosso dia a dia.



Gostaria de lembrar a quem disse isso, que em nossas casas sabemos quem usa o banheiro e ninguém tem o prazer mórbido de fazer as necessidades físicas no chão, passar nas paredes e tampas de vasos. O papel higiênico e os absorventes na nossa casa vão para o cesto de lixo e não para traz dos vasos sanitários. Quanto aos produtos químicos que usamos diariamente na limpeza das escolas dificilmente usamos em casa e se usamos é uma quantidade menor.



Isso sem contar que temos que limpar sangue de alunos que se cortam com estiletes, se machucam durante a educação física e no recreio. Por fim, gostaria de lembrar que uma escola de qualidade começa por nós que somos tão discriminadas.

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