Eduardo Brasil
Repórter
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O vereador Marcos Nen - PR, apesar de pertencer à bancada de apoio ao prefeito Athos Avelino - PPS, tem usado seguidamente a tribuna da câmara municipal de Montes Claros para criticar o que considera atropelos da administração municipal ao não cumprir metas e promessas feitas à população, começando pela recuperação das estradas vicinais.
Marcos Nen cobra do prefeito Athos Avelino o cumprimento de promessas feitas à população
(foto: Wilson Medeiros)
Da última vez, observou compromisso do executivo com moradores dos bairros Delfino Magalhães e Vila Sion, na área urbana, que a exemplo do que foi prometido aos moradores da zona rural não foi cumprido.
- Pelo menos até agora, quando faltam menos de duas semanas para o semestre acabar, obras prometidas aos moradores não saíram do papel - sublinhou o parlamentar, referindo-se às promessas do governo municipal de asfaltar ruas e avenidas nos dois bairros ainda neste semestre.
Segundo Marcos Nen, a promessa do prefeito foi, inclusive, reafirmada em jornal impresso pela administração municipal, que ele exibiu da tribuna, onde Athos Avelino garante a pavimentação da rua Artur Fagundes Filho, no Grande Delfino, e da Avenida Sol Nascente, na Vila Sion.
- Nenhuma dessas vias públicas recebeu serviços nesse sentido e o semestre está chegando ao fim. Toda a comunidade local está apreensiva, temendo que as obras não ocorram mais. São obras importantes para uma região de grande importância para o desenvolvimento de Montes Claros - acrescentou.
MOCÃO
Ainda segundo Marcos Nen, outras obras esperadas pelos moradores do Grande Delfino Magalhães também continuam sendo promessas não cumpridas pelo executivo. Uma delas seria o estádio de futebol Mocão, que a administração municipal anunciou que inauguraria no próximo dia três de julho, aproveitando as comemorações do sesquicentenário de Montes Claros.
As obras do Mocão, além de representarem a valorização e o crescimento do esporte de Montes Claros e do Norte de Minas, significam também, segundo o vereador, a oportunidade de geração de emprego e renda.
- Não entendo porque o prefeito Athos não iniciou as obras, depois de garantir que as realizaria ainda neste semestre. Falta de dinheiro não foi - observou o parlamentar à reportagem de O Norte, lembrando dos recursos que o município defende na Caixa econômica federal, destinados à construção do estádio de futebol com capacidade para 12 mil pessoas.
- São mais de dois milhões de reais que estão na Caixa à disposição do município para que as obras do Mocão aconteçam. Além disso, a prefeitura já tem armazenado em galpões da Esurb várias toneladas de ferragens, adquiridas ainda no governo de Jairo Ataide, e também destinadas às obras do estádio - concluiu Marcos Nen.