Vantagens indevidas com dinheiro público

_

Jornal O Norte
Publicado em 28/10/2016 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 15:48.

Agentes da Polícia Federal deflagram nesta quinta-feira, a 11ª fase da Operação Acrônimo, que investiga recebimento de vantagens indevidas pelo governador mineiro quando o petista comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A PF cumpre 10 mandados de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Benedito de Oliveira neto, o Bené, delator da operação, cumpria prisão domiciliar, um dos benefícios do acordo de colaboração premiada. Mas foi conduzido coercitivamente. Ele é apontado pela PF como operador de Fernando Pimentel. De acordo com a PF há indícios de que Bené atuou para maquiar a contabilidade de suas empresas durante o andamento das investigações.

A operação está focada em dois inquéritos policiais que apuram eventos distintos da investigação. Um deles refere-se à cooptação e pagamento de vantagens indevidas para que empresa de publicidade elaborasse campanhas educativas do Ministério da Saúde, Ministério das Cidades e Ministério do Turismo nos anos de 2011 e 2012.

O outro evento investigado nesta fase é fraude em licitação da Universidade Federal de Juiz de Fora, vencida pela gráfica de um dos investigados. Posteriormente, o Ministério da Saúde utilizou a mesma ata fraudada.

Compartilhar
Logotipo O NorteLogotipo O Norte
E-MAIL:jornalismo@onorte.net
ENDEREÇO:Rua Justino CâmaraCentro - Montes Claros - MGCEP: 39400-010
O Norte© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por