Christine Antonini
Repórter
Começou na manhã de quinta-feira (29), a paralisação dos funcionários do Samu de Montes Claros. As principais reivindicações são melhores condições de trabalho, pagamento dos salários atrasados e do vale-alimentação e também o retorno do servidor concursado, Cássio Jander Gomes Júnior, que foi afastado indevidamente por iniciar o movimento grevista.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais – Sind-Saúde/MG, a manifestação seria mantida até hoje (30), mas foi suspensa. É que a diretoria da instituição aceitou conversar com os manifestantes para concluir um acordo entre ambas as partes. Ontem, dezenas de servidores ficaram acampados em frente à sede da instituição.
A presidente do Sind-Saúde/MG, Carmem Lúcia Freitas, consultada por O Norte, pontua que deve haver “diálogo entre a diretoria e os colaboradores”.
CASO JANDER
Já o a situação do condutor efetivado do Samu, Cássio Jander, ficou para ser definida hoje, às 15h. Os manifestantes informaram que se o motorista não voltar às suas funções, a paralisação continuará.
O Norte, ao entrar em contato com a diretoria do Samu Montes Claros, solicitou uma nota oficial dando mais esclarecimentos sobre o assunto, mas até o fechamento dessa edição não teve a demanda atendida.
SAMU
O SAMU Macro Norte integra 86 municípios do Norte de Minas Gerais, beneficiando cerca de 1,6 milhão de pessoas, prestando socorro adequado e humanizado aos usuários do SUS. Diariamente os profissionais atendem diversas chamadas oriundas das ruas, estradas e domiciliares. A atual realidade da instituição vem deixando os funcionários cada vez mais frustrados, além do reajuste salarial que não ocorre há dez anos (categoria enfermeiros e porteiros) e há dois anos e meio (para as demais categorias), os colaboradores alegam que não existe estrutura de trabalho, que as ambulâncias estão “sucateadas” e que faltam os principais medicamentos para atendimentos urgentes.