O deputado estadual Ruy Muniz – DEM, um dos parlamentares que acompanharam o governador Antônio Anastasia na sua visita a Montes Claros, atribui o anúncio das medidas de convivência com a seca à união que os norte-mineiros estariam experimentando através de ações de seus representantes na assembléia legislativa e no congresso nacional.
Ruy Muniz comemora as medidas como frutos
da união do Norte de Minas (foto: ARQUIVO XU MEDEIROS)
- Há um ano iniciamos um debate com o governo para que essas medidas fossem tomadas. O consenso prevaleceu e os interesses regionais se destacaram. Vencemos a burocracia e agora vamos praticar as medidas – disse ele, ao lado do vice-governador, ao término do evento que teve lugar no auditório do Colégio Tiradentes.
Para o deputado, o pacote de investimentos que o governo dispensou à região será, sem dúvida, um instrumento adequado para a questão do combate à seca e para a convivência com as suas conseqüências.
- Máquinas, como essa, serão colocadas em ação nas próximas horas para a construção de centenas de barragens na região – disse ao lado de um dos tratores que o governo incluiu na relação dos benefícios para os projetos estruturadores.
AÇÕES ININTERRUPTAS
O deputado frisou ainda a importância das dezenas de ações que serão levadas a cabo para garantir o desenvolvimento regional, como a abertura e equipagem de poços artesianos, extensão da rede de energia elétrica e, principalmente, a criação do Centro integrado de convivência com a seca, que dinamizará as ações estabelecidas nos convênios acordados com vários prefeitos da região que acompanharam a sessão.
- Com o centro integrado, teremos um trabalho ininterrupto contra as conseqüências da seca. Essa seqüência de ações é tudo que precisávamos para que não venhamos a sofrer os mesmos problemas todo ano, problemas que se agravam a cada temporada sem chuvas – comemora o parlamentar.
Ruy Muniz também lamentou a protelação das medidas do governo por conta da legislação eleitoral, que impediu até mesmo a distribuição de sementes de milho e feijão, do governo, que permaneceram estocadas na secretaria municipal de Agricultura por mais de 150 dias, mas entende que elas chegaram ainda em boa hora.
- Está chovendo e temos de aproveitar as águas para a construção das barragens. Já temos serviços para os tratores – encerra o parlamentar. (EB)