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Quinta-Feira,28 de Agosto

Ruy Muniz busca mais saúde para o povo de Minas

Jornal O Norte
Publicado em 28/03/2007 às 08:49.Atualizado em 15/11/2021 às 08:01.

Ruy Muniz comemora desempenho da bancada do Norte de Minas na assembléia mineira. Os deputados conseguiram do governo apoio financeiro para funcionamento do Hospital Alfeu de Quadros, que atenderá a mais de trinta mil pessoas



Eduardo Brasil


Repórter


www.onorte.net/eduardobrasil



Membro da Comissão de Saúde, da assembléia legislativa de Minas Gerais, o deputado Ruy Muniz – PFL comemora esforço da bancada parlamentar do Norte de Minas que conseguiu da secretaria de Estado da Saúde a garantia de apoio financeiro para que o Hospital Alfeu de Quadros, em Montes Claros, finalmente funcione com o seu serviço de pronto-atendimento, há anos cobrado pela população.



- Como membros da Comissão de Saúde fomos recebidos em audiência pelo secretário Marcus Pestana e ele nos garantiu que o Estado se empenhará financeiramente para o funcionamento do hospital – informou o deputado, que esteve em Montes Claros nesta segunda-feira prestigiando a visita do vice-governador Antônio Augusto Anastasia.



- A medida beneficiará mais de trinta mil pessoas, moradoras do Grande Delfino Magalhães e adjacências – completa o parlamentar.



DINHEIRO PARA A SAÚDE



De acordo com Ruy Muniz, apesar de ainda estar se estruturando, a Comissão de Saúde da ALMG já atua na busca de alternativas que melhorem a assistência médica gratuita à população mineira. Acrescenta que nos próximos dias seus membros seguem para Brasília, onde pleitearão do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aumento do per-capita do Estado.



- O per-capita é quanto efetivamente o governo gasta com o setor de saúde. Minas Gerais, para você ter uma idéia de como precisamos mudar as coisas, é o penúltimo estado na lista dos que menos gastam com a saúde, atrás apenas do Rio Grande do Sul. Ou seja, existem 25 estados que gastam mais em relação a Minas Gerais na saúde de sua população. Isso faz diferença, porque se trata de dinheiro que vem do SUS (Sistema Único de Saúde).



Ainda de acordo com Ruy Muniz, o aumento do per-capita seria uma medida altamente benéfica para cidades como Montes Claros, pólo regional. Observa que o Norte de Minas tem extensão de estado e que Montes Claros é importante nesse contexto por ser a sua região de influência, onde circula uma população estimada em 2,5 milhões de pessoas - condição que dá ao município, afirma, o direito de ter o segundo orçamento do SUS no estado, depois de Belo Horizonte, porque o setor de saúde do município não atende somente à população de Montes Claros, mas de várias outras cidades.



EMENDA 29



Outra medida que ajudará o setor de saúde pública, afirma o parlamentar, será a emenda constitucional número 29. Ela estabelece que cada município gaste 15% de sua receita com saúde, cabendo ao Estado um gasto superior, de 15%.



- Apoio essa emenda porque ela corrigirá desvios de recursos para outros fins.Em anos anteriores, o Estado mineiro gastou apenas 6,8% em saúde, pouco mais da metade sinalizada pela Constituição Federal. Para completar o volume a ser gasto, o dinheiro foi usado em obras de saneamento.






Membro da Comissão de Saúde da ALMG, Ruy Muniz defende emenda constitucional que obriga os municípios a gastarem 12% de suas receitas com a saúde e o estado 15% (foto: Wilson Medeiros)



Outra medida que a Comissão de Saúde da assembléia legislativa estaria buscando é o fim do conceito de hospital municipal, no sentido de que sejam valorizadas as setenta e cinco micro-regiões do estado, que dividem Minas Gerais.



- Em cada uma delas será instalado um hospital como segunda referência, com atendimento de alta-complexidade. Isso evitará que nas cidades pequenas, as pessoas se internem nos hospitais municipais sendo posteriormente transferidas para centros maiores. Consome-se recurso e não adianta nada.



HOSPITAIS MUNICIPAIS



Ruy Muniz acrescenta que a Comissão de Saúde também busca resolver o problema da curta permanência dos médicos nos pequenos municípios, apesar dos bons salários que recebem.



- Alguns municípios pagam até 15 mil reais ao médico, mas ele não fica mais de seis meses. Alega falta de Internet. Veja, falta de Internet. Se o problema é realmente esse, a solução é fácil: basta que o profissional tenha esse recurso tecnológico à sua disposição e isso o poder público pode buscar firmando convênios com empresas do setor.



O deputado (e ex-vereador de Montes Claros) também disse que a Comissão de Saúde está buscando implantar mini-supermercados nesses pequenos municípios para facilitar a vida dos profissionais contratados para assistir à população.



- Portanto, não é uma tarefa difícil para os prefeitos, para o poder público, enfim, assegurar o trabalho imprescindível desses profissionais junto às populações mais carentes – encerra Ruy Muniz.

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