Depois da manifestação de arquitetos e urbanistas de Montes Claros, insatisfeitos com a criação de uma taxa de licenciamento ambiental no valor de R$ 821, o prefeito Humberto Souto voltou atrás.
A decisão foi publicada no Diário Oficial de ontem. De acordo com o texto, fica suspensa a exigência de licenciamento para as edificações cuja área a ser construída seja de 300 a 600 metros quadrados.
Em 15 de maio, mais de 60 profissionais foram à porta da prefeitura vestidos de preto para protestar em relação à cobrança. Na ocasião, a arquiteta Ludmila Pinto declarou que a taxa não era justificada e que a prefeitura estava pensando apenas em criar receita.
O arquiteto Gilner Rocha também se indignou e declarou que a fiscalização já não acontecia e a criação de mais uma taxa não se justificava.
O assunto viralizou nas redes sociais e o prefeito, em reunião com os arquitetos, optou por revogar a decisão, que atribuiu ao Conselho de Desenvolvimento de Meio Ambiente (Codema). (MV)