Articulações do deputado estadual Paulo Guedes (PT) junto ao Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária – Incra poderão colocar fim a vários problemas que dificultam o assentamento de famílias em três municípios do Norte de Minas. Nesta segunda-feira, 17, o parlamentar, Líder da Minoria na Assembléia Legislativa, se reuniu com o superintende do órgão em Minas Gerais, Marcos Helênio, para tratar dos assentamentos Novo Horizonte, município de  Jaíba, e da Fazenda Macaúbas, em Varzelândia. Na semana passada, outra audiência foi para resolver o impasse em torno do loteamento do assentamento Novilha Brava, em São Romão.

Acompanhado do prefeito de Varzelândia, Carlos Antunes Souza, e de representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, assalariados e agricultores familiares de Varzelândia e da Associação Comunitária dos Assentados da Fazenda Macaúbas, o deputado Paulo Guedes pediu ao superintendente do Incra solução para as 40 famílias que estão acampadas na beira da estrada, próxima à Fazenda Macaúbas.  Marcos Helênio informou que a área que poderá ser desapropriada está sob análise do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – Ibama e do Instituto Estadual de Florestas – IEF.

Em atendimento a outra reivindicação do deputado, o superintendente do Incra também informou a liberação de 40 cestas básicas para as famílias que estão acampadas no local. Segundo ele, a medida é emergencial e o material, que já está disponível, deverá ser entregue nos próximos dias.

Na reunião também foi discutida a possibilidade de convênio para perfuração e equipamento de poços em dois assentamentos de Varzelândia. Um deles é o Bethânia, que deverá ter um investimento de R$ 153 mil, cuja obra também inclui a instalação de 10 km de rede de distribuição. No Projeto Assentamento Conquista da Unidade, os recursos serão em torno de R$ 187 mil, com uma rede de distribuição de 12 km.

Para facilitar a solução os problemas do assentamento Novo Horizonte, na Fazenda Nova Esperança, município de Jaíba, o deputado Paulo Guedes propôs um entendimento entre as duas associações que estão instaladas no local e que permanecem em constante conflito. O impasse entre o Incra e os assentados já dura quatro anos. Em 2003, o Instituto comprou a Fazenda Nova Esperança para o assentamento de 60 famílias. Mas até hoje os contemplados com o benefício não têm um espaço definitivo para se estabelecerem. O problema acarreta dificuldades como instalação de abastecimento de água e adaptações na propriedade, além de comprometer o plantio.