O presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), José Alexandre da Costa Machado, esteve na manhã desta segunda-feira (09) na sede do órgão em Montes Claros para a assinatura de ordens de serviços para cidades no Norte de Minas.

O encontro contou com a presença de deputados, prefeitos da região, além do superintendente da Codevasf na região, Leonardo Rodrigues Tavares. Esta foi a primeira visita oficial do presidente do órgão a Montes Claros desde que tomou posse.

As ordens de serviço assinadas são de aplicações de emendas parlamentares que serão destinadas a projetos de combate à seca. Entre os parlamentares que destinaram emendas está a deputada federal Raquel Muniz (PSD), que foi representada no evento por assessores.

Durante o encontro, o Superintendente Regional da Codevasf, Leonardo Tavares, falou sobre os objetivos de atuação em seu exercício e destacou o amplo trabalho que pode ser feito na área de atuação da Codevasf em Minas.

- Estamos atuando hoje entre 30% e 40% do total do Estado. A partir de agora buscaremos união e apoio para que, em parceria com o governo do Estado e com os municípios, possamos potencializar a nossa atuação, priorizando as ações para desenvolvimento de culturas no semiárido – disse.

Já o presidente do órgão, que tomou posse no final de abril, falou sobre a continuidade dos principais projetos e explicou que o Norte de Minas está entre as regiões prioritárias da Codevasf.

- A presidência está á disposição do Norte de Minas. Irei me empenhar ao máximo para o pleno desenvolvimento do Vale do São Francisco. A recuperação da bacia e o combate à seca em cidades da região estão entre as ações que serão priorizadas – garantiu.

O presidente da Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco (Ammesf), prefeito de Francisco Sá, Denilson Silveira, falou sobre a importância de medidas urgentes para municípios que compõem a bacia do São Francisco em Minas.

- A degradação avança e hoje municípios que estão às margens do São Francisco vivem crises hídricas em suas zonas rurais. É preciso ações pontuais para a recuperação de afluentes e cursos d’água, para que estes municípios voltem a ter capacidade hídrica – explicou.