Samuel Nunes


Repórter

O presidente da Amams- Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene, Walmir Moraes disse à imprensa que alguns municípios estão em dificuldades e não têm para onde correr. Isto se deve, de acordo com ele, a queda 40% FPM- Fundo de Participação dos Municípios.

(foto: XU MEDEIROS)





O presidente da Amams- Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene, Walmir Moraes preocupado com a situação das prefeituras.

- Como estes municípios vão sobreviver, eles têm ainda que responder a lei fiscal, porque se gastar acima de 54% tem que responder. Então é uma situação realmente difícil - afirma.

Indagado pelos jornalistas pelo fato de o presidente Lula não ter recebido os mais de 100 prefeitos que compareceram à inauguração da Usina de Biodiesel e na 5° reunião Deliberativa da Sudene, evento realizado no Portal de Eventos, Walmir Moraes afirma que não adianta só apertar o cinto, uma vez que este não é de responsabilidade apenas dos prefeitos mas, de todos.

FRUSTAÇÃO

Walmir Moraes entende que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está empolgado pelo fato de viajar e conhecer muitos presidentes dos mais diversos países.

- O presidente Lula convive com muitos presidentes importantes, e quem ajudou para a sua eleição e reeleição, foram os prefeitos das cidades menores. Ele tem gente mais importante para conversar, esperamos que depois ele se lembre que os prefeitos são importantes em uma eleição – desabafa.

O presidente Walmir Morais revela que fica uma frustração pelo fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não ter tomado nenhuma medida prática em prol das prefeituras quanto à queda do Fundo de Participação dos Municípios. Afirma que o povo espera dos governantes como também espera dele enquanto prefeito da cidade de Patis, medidas no sentido de ajudar os municípios deste momento.

- Temos tido o importante apoio do governador Aécio Neves, agora esperamos também ajuda do governo federal uma vez que a fatia maior do bolo está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – ressalta.

De acordo com a Amams, a partir do dia 15 de abril as prefeituras da região param em protesto pelas dificuldades financeiras, sobretudo, pela queda do FPM.

- Vamos trabalhar de todas as formas que pudermos para sermos respeitados – conclui o presidente da Associação.