Em 28 cidades brasileiras, os candidatos a prefeito que obtiveram o maior número de votos nas urnas não assumirão o cargo nesta quinta-feira, 1º de janeiro.
No lugar de seis deles, tomarão posse o segundo colocado. Em 19 cidades, serão convocadas novas eleições. Em três locais, a situação está indefinida. As informações são referentes a 12 estados.
Na maioria dos casos, quem não vai tomar posse perdeu o registro de candidatura durante a campanha eleitoral por ter a contabilidade referente a um mandato anterior rejeitada pelo tribunal de contas estadual.
Se o TSE cassar o registro em definitivo, o político é impedido de assumir o mandato. Quando o cassado tiver obtido mais da metade dos votos válidos, é convocada nova eleição.
Se o cassado tiver conquistado menos da metade dos votos, o segundo colocado assume o cargo. Onde haverá nova eleição, tomarão posse como prefeitos interinos os presidentes das câmaras de vereadores.
FRANCISCO SÁ
Em Francisco Sá, os dois candidatos mais votados - o ex-prefeito Antônio Dias e o atual, Ronaldo Ramon - estão impedidos de assumir, todos dois por rejeição de contas. Antônio Dias venceu a eleição para prefeito, que foi posteriormente anulada pelo juiz eleitoral.
O caso segue dependente da votação de recursos no tribunal superior eleitoral e a questão provavelmente chegará ao Supremo Tribunal. No impasse, assumirá o cargo de prefeito o presidente da câmara, a ser eleito nesta quinta feira, 1°.
A coligação com maior número de vereadores indicou como candidato o vereador Mario Ferreira. Há um acordo para que ele, eleito presidente da Câmara, assuma a direção do município e nomeie comissão de cinco membros para tocar a administração até que os tribunais decidam quem afinal deverá ficar no cargo, ou se serão mesmo realizadas novas eleições.
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