Da Redação
A prefeitura está sendo acusada não só de não realizar qualquer obra importante na cidade, como de atrapalhar o progresso da cidade. Isto foi demonstrado, segundo o vereador e deputado estadual eleito Ruy Muniz – PFL, por três fatos apresentados por ele e também pelos oposicionista Guila Ramos - PL e Fátima Pereira Macedo – Sem partido, na reunião de ontem da câmara municipal:
Guila Ramos, Ruy Muniz e Fátima Pereira denunciam
manobras do prefeito contra o povo (foto: Wilson Medeiros)
1. A prefeitura sob o comando de Athos Avelino deu 30 dias de prazo para que sejam retiradas as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco Brasil de suas instalações. O objetivo seria beneficiar um banco particular, com prejuízos evidentes para os clientes de muitos anos das agências da Caixa e do BB;
2. Necessitada de uma sede própria em Moc, a Justiça federal está impedida de iniciar a obra, porque a prefeitura se recusa a doar um terreno de 1 a 2 mil metros quadrados. O terreno poderia se situar em um dos locais onde a prefeitura já tem imóveis, como nas proximidades das avenidas sanitárias, ou através de desapropriação. Mas isto não deverá ocorrer até o final do ano, com a cidade perdendo uma verba, já destinada no orçamento da União, de R$ 8 milhões. A denúncia foi feita pela diretora do Foro da seção judiciária de Minas Geras, juíza Maria Edna Fagundes Veloso;
3. Outro prejuízo causado à cidade, principalmente aos pequenos e micros comerciantes, é a recente assinatura de um contrato draconiano, contrário aos interesses dos lojistas do Shopping popular. Unilateral, o contrato só beneficia o proprietário, deixando a parte podre para os inquilinos. Este é o penúltimo ato tomado pela Previmoc contra os antigos camelôs, conforme revelam Ruy Muniz e seus colegas de oposição.
Os três assuntos levantados ontem na câmara serão tema de reportagens das próximas edições de O Norte.