Samuel Nunes
Repórter
Em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde de ontem, terça-feira, o prefeito Tadeu Leite revelou que, com relação ao bloqueio de recursos em consequência da não aplicação dos 25% da receita em educação em 2008, quem está de maneira concreta se dirigindo ao governo federal para provar que o município teria gasto mais de 25% é a atual administração, ao contrário do que afirma o ex-prefeito Athos Avelino.
(foto: XU MEDEIROS)
O bloqueio de verbas do governo federal atrapalha Montes Claros.
- Quem fez a prestação de contas do ano passado, que tinha um prazo para entrar agora em abril, foi a atual administração – diz Tadeu.
Ele explica que, depois de feita a prestação de contas, o próprio Tribunal de contas do estado aprovou de fato os 25, 07%.
O prefeito lembra que o bloqueio de verbas do governo federal atrapalha Montes Claros:
- O prejuízo é ao município e a consequência estamos sofrendo agora.
Tadeu frisa que, quando o ex-prefeito Athos chega a uma coletiva de imprensa e mostra documentos segundo os quais ele aplicou mais de 25% é verdade quanto aos documentos que ele tem em mãos, e que ele Tadeu Leite também os tem. Entretanto, diz, o Siaf - órgão do governo federal que faz o cálculo do limite mínimo com manutenção e desenvolvimento do ensino, órgão este que analisa a prestação de contas dos prefeitos do Brasil inteiro, tem uma metodologia de aprovação diferente da do Tribunal de contas do estado.
Tadeu afirma que o Siaf acabou glosando algumas despesas.
- Vamos agir rapidamente para nos conceder o aumento, caso contrário entraremos na justiça com um mandado de segurança, pois Montes Claros não pode ficar prejudicada por causa de índices que não foram da nossa administração, números esses relacionados com a administração anterior - diz.
O prefeito afirma ainda não ser justo que a sua gestão tenha verbas retidas, portanto, ele reitera que irá à justiça para provar que a sua administração não pode ficar prejudicada. Desta forma, de acordo com Tadeu, o ex-prefeito terá que responder por não ter aplicado 25% na educação.