Prefeito diz que Moc teve experiência inédita com seu governo

Jornal O Norte
Publicado em 24/12/2008 às 09:39.Atualizado em 15/11/2021 às 07:53.

Eduardo Brasil


Repórter



nullDurante entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta terça-feira 23, o prefeito Athos Avelino - PPS fez uma introdução à prestação de contas da sua administração e disse que deixará a prefeitura, no próximo dia 31, com a cabeça erguida e a certeza de que cumpriu - e bem, de forma inovadora a sua missão de homem público, tendo patrocinado ao município uma inédita experiência de convivência com o novo, com uma nova forma de fazer política pública.



Athos Avelino durante entrevista à imprensa


(foto: XU MEDEIROS)



Os dados sobre as realizações de seu governo estão reunidos em uma publicação (em forma de revista) de 146 páginas denominado Relatório de Gestão de 2005 a dezembro de 2008, distribuída aos jornalistas e convidados e cujo texto de apresentação o chefe do executivo fez questão de ler aos convidados, numa síntese do que seria o inédito modelo de administração adotado pelo seu governo, com destaque para o Orçamento Participativo e para a Governança Solidária, ações que segundo ele asseguraram resultados sócio-econômicos à altura das necessidades da população.



O encontro com a imprensa serviu ainda para que a administração municipal apresentasse um painel de suas atividades, que foi montado no hall da prefeitura, e as viaturas adquiridas para o transporte escolar (seis micro-ônibus) e para a Guarda municipal (um micro-ônibus e duas viaturas), expostos na entrada do prédio. O assunto relativo à frota municipal mereceu até comentário especial do prefeito, ao frisar que recebeu a prefeitura com 65 veículos rodando, ou seja, em condições de uso, de um total de 185.



- A maior parte era sucata. Vendemos a sucata e adquirimos uma nova frota. Hoje, Montes Claros conta com 227 veículos, incluindo máquinas e tratores que não tínhamos funcionando até 2005. Desses, 102 veículos foram adquiridos durante o nosso governo.



BOATOS



Durante a entrevista coletiva, Athos Avelino negou que sua administração estivesse preparando a inauguração da Usina de biodiesel ainda para esta semana. Para ele, a notícia era estranha e nova.



- Estou sabendo disso agora, com a sua pergunta - disse a um dos repórteres.



Outro assunto que teria surpreendido o prefeito seria a respeito de uma paralisação que estaria ocorrendo naquele momento (não era verdade) dos funcionários dos serviços gerais pelo não pagamento do mês de novembro e do 13º salário.



- Também ignoro essa informação e penso que os trabalhadores dos serviços gerais não teriam motivo para paralisar os trabalhos, porque sempre foram priorizados na hora do pagamento, no quinto dia útil do mês. Um atraso de alguns dias, causado pelo atraso de repasses estaduais e federais não deve servir de estímulo para tanto - enfatizou o prefeito.



Em relação ao 13º salário, ele destacou que mais da metade dos servidores já teria recebido a primeira parcela do benefício e servidores da Educação, por exemplo, todo ele.



- Já estamos quitando o 13° salário com seis mil dos oito mil servidores municipais. Na medida em que existirem receitas, vamos efetuando o pagamento que devemos concluir até o dia 26, ainda nesta nossa administração, quando a prefeitura estará trabalhando para arrecadar recursos.



INVERDADE



Athos Avelino também disse da sua preocupação em não deixar restos a pagar para o próximo governo municipal a ser empossado no dia primeiro de janeiro de 2009, sobretudo para não violar a Lei de responsabilidade fiscal. No entanto, nem todas as quitações ele deverá efetuar antes da posse do prefeito eleito Tadeu Leite - PMDB, como o pagamento de da folha de dezembro, por exemplo.



- O pagamento seguirá um percurso normal, sendo efetuado no quinto dia útil do mês de janeiro, do ano que vem, que já será da competência dos próximos gestores, portanto - disse, acrescentando que a futura administração deparará com despesas que deverão ser de cerca de 13 milhões de reais.



Ele também rechaçou notícia de que não teria aplicado recursos de R$ 5 milhões que o município conseguiu através de convênios para habitação e para urbanização e canalização de córregos - o que teria levado os próximos administradores municipais a recorrerem ao ministério público para averiguação da questão.



- É uma inverdade - disse o prefeito, informando que mais de uma centenas de moradias foram erguidas paralelo à urbanização e canalização de córregos que cortam a cidade, obras que também comporiam o Relatório de Gestão 2005/2008.

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