Com intervenções pontuais, sempre esclarecendo que o hospital é “um barco só” e que todos estão dentro dele, o provedor Paulo César Gonçalves de Almeida encerrou a reunião afirmando que não concorda com a antecipação das eleições, e qualquer mudança no estatuto depende da aprovação do Ministério Público.

- O Aroldo Tourinho vive uma crise existencial, de mais de 25 anos. Não inventamos ela. Por outro lado, qualquer mudança no estatuto tem que passar pelo crivo do Ministério Público para ser aprovado, inclusive a antecipação das eleições - afirmou.

O impasse não era a proposta para a convocação da reunião do Conselho Curador da Instituição, mas foi. E já na tarde dessa terça-feira (09), chegou à redação do O Norte a notícia da saída de uma funcionária da farmácia, contratada como técnica, crítica da gestão hospitalar, demitida por estar supostamente em desvio de função.

NOTA
Em nota, o Hospital Aroldo Tourinho afirmou que a provedoria, eleita em 2013, segue cumprindo o mandato que lhe foi confiado e que vence em fevereiro de 2017.

- A maioria dos membros do Conselho Curador, presentes à reunião, demonstrou apoio à atual Provedoria da Fundação e à Diretoria do Hospital Aroldo Tourinho, destacando os esforços realizados para contornar a crise institucional.

- Os dados apresentados pela Provedoria da Fundação e pela Diretoria do HAT na reunião só confirmaram a necessidade de mudanças profundas no perfil do Hospital e no seu modelo operacional. A maioria absoluta dos Conselheiros aprovou a continuidade das ações que estão em andamento, conforme Plano de Recuperação apresentado ao Ministério Público Estadual em ABRIL deste ano – conclui, em nota.  (MV)