Márcia Vieira
Repórter
Fotos: Márcia Vieira Marcos Nem diz que é preciso “deixar a política de lado” e que o Hospital Mário Ribeiro “tem que ser credenciado o mais rápido possível” |
Como membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Montes Claros, o vereador Marlon Xavier está empenhado em buscar explicações para duas situações preocupantes no município: a demora do Estado em credenciar o Hospital das Clínicas Mário Ribeiro e a Gestão Plena da Saúde, que não retornou ao município.
- Costumo dizer que a saúde é tudo e a educação transforma a vida do homem. E buscando uma saúde melhor para todos, vamos usar o nosso instrumento, que é a educação, o conhecimento e a nossa voz, para pedir ao presidente desta Casa que agende audiência com o secretário de Estado da Saúde - disse o vereador.
- Queremos respostas. Existe algum entrave legal? O que está acontecendo? - questionou o vereador da tribuna legislativa.
De acordo com Marlon Xavier, a soma de todos os leitos dos hospitais da cidade não chega a mil e isso é “inadmissível numa cidade com quase quatrocentos mil habitantes”.
-Temos um hospital moderno, todo montado, com vários leitos e CTI. Pedimos a todos os vereadores que se disponham a ir até Belo Horizonte para essa reunião que será muito importante para esclarecer a situação.
O vereador Marcos Nem endossou a fala do colega.
- O hospital Mário Ribeiro tem que ser credenciado o mais rápido possível. Tem que deixar a politica de lado e olhar para o hospital que está pronto e que vai atender à população de graça. Então, cobramos do Governo do Estado para que possa fazer este credenciamento e atender às pessoas que precisam da saúde pública.
Gestão plena
Outro tema pretendido pelo vereador Marlon Xavier é o retorno da gestão plena de saúde para o município. Atualmente, o Estado é o responsável pela administração dos recursos.
- A chamada alta complexidade que inclui cirurgias cardíacas ou relacionadas ao câncer possibilita retorno financeiro imediato para os hospitais, mas a luta é para que cirurgias tidas como de média complexidade, como hérnia ou vesícula, recebam atenção dos profissionais e sejam tratadas adequadamente. Essa é a nossa cobrança. Queremos que os leitos que são destinados ao SUS para as pessoas carentes e necessitadas, estejam realmente ali. Com o retorno da Gestão Plena, nós teremos a capacidade de acompanhar e cobrar que o número de exames e cirurgias seja cumprido - finalizou.