Samuel Nunes


Repórter  

Continuando a série sobre a construção de um estádio de futebol e a vila olímpica em Montes Claros, o personagem desta edição é o ex-jogador de futebol e desportista Denarte D’Ávila. Com entusiasmo ele afirma que estas duas obras seria a redenção do esporte local.

(foto: XU MEDEIROS)





Denarte D’Ávila:


- O esporte não pode ser tratado como um lazer


e sim como um fator de inclusão social.

- Por ocasião dos 150 anos de Montes Claros, eu afirmei que o melhor presente para a cidade não seria a construção de um hospital ou qualquer outra grande obra, mas, sim a união em prol do progresso e do desenvolvimento da nossa cidade. Mas, para que isso aconteça é preciso tirar a vaidade partidária - sugere.

Denarte frisa que no caso especifico da vila olímpica esta seria uma oportunidade para muitos atletas que pelas circunstâncias desfavoráveis são vítimas da falta de toda uma infraestrutura capaz de formar atletas. Lembra que é perceptível o crescimento assustador das drogas na cidade e o esporte é um meio de resgatar vários jovens desse mal.

- As autoridades constituídas do município e a sociedade têm que entender que o esporte não pode ser tratado como um lazer e sim como um fator de inclusão social -diz.

PROMESSA

Denarte D’ Ávila lembra que no tocante a construção de um estádio de futebol esta é promessa desde 1970, entretanto, não saiu do papel, o que é negativo para uma cidade do porte de Montes Claros. O desportista salienta que se construídos, a Vila Olímpica e o estádio municipal, a cidade seria referência no cenário esportivo nacional.

Indagado sobre a colocação de arquibancadas no campo da Unimontes, ele afirma ser favorável dotar aquele espaço com arquibancadas para 15 mil pessoas, por achar que a localização é privilegiada.

- Acredito que não existem recursos para que a obra seja retomada no Mocão, por isso entendo que a Unimontes seria o local ideal - revela.

PRAÇA

O ex-jogador lembra da ineficácia da Praça de Esporte para a formação por exemplo, de atletas. Na análise dele, é preciso que aquele espaço seja melhor utilizado.

- Por que não fazer da Praça de Esporte um Centro de Treinamentos para a recuperação de atletas? - pergunta o desportista.

Ele sugere que quanto à construção da Vila Olímpica, seja relevante que ocorra parcerias entre faculdades particulares, como a Funorte, que tem o curso de Educação Física, Unimontes que também tem na sua grade curricular este curso e a iniciativa privada no sentido de que a construção desta obra seja viabilizada.

- Reitero novamente que o sonho da construção do estádio municipal e da Vila Olímpica só será de fato realizado quando todos os segmentos da sociedade estiverem unidos, independente de filiação partidária, em prol de obras que divulguem o nome da nossa cidade - finaliza  Denarte D’ Ávila.