A contratação de novos profissionais da saúde para o Hospital Universitário Clemente de Faria ( HUCF) , uma parceria entre Estado e Município, vai permitir melhorar o atendimento das demandas no setor. A decisão foi anunciada em coletiva pelo reitor da Unimontes, Wagner de Paulo Santiago. O contrato dos profissionais será feito pelo município, conforme acordado com as Secretarias Estaduais de Educação e Saúde e a Prefeitura de Montes Claros, que se comprometeu a contrata-los e cedê-los ao hospital, vinculado a Universidade. 
“Vamos mandar recursos à Secretaria Municipal de Saúde para a contratação de pessoal e eles vão fazer a cessão desse pessoal para o HU. Desde modo vamos reativar os leitos e ter uma normalidade nos atendimentos. O objetivo é solucionar um problema que está afligindo toda a população”, disse o Reitor, que estima um investimento em torno de R$ 13 milhões, sujeito a complementação. 
A previsão é de que a medida seja colocada em prática em um prazo de 60 dias, para que os cerca de 220 contratos encerrados em 31 de dezembro de 2022, provocando a diminuição de leitos e atendimentos, com reflexo em toda a macrorregião, sejam regularizados . A preferência, segundo o reitor, é para a reintegração dos profissionais que atuavam no HU e tiveram os contratos finalizados, por já estarem familiarizados com o serviço. No início do ano alguns profissionais chegaram a ser admitidos, entretanto, aproximadamente 45 pessoas foram afastadas por cansaço e outras, por enfermidades e a medida acabou não sendo suficiente. 
“O Estado não se furta a resolver o problema ,mas enquanto ele faz esse levantamento da real necessidade do HU, com metologia própria, nós encontramos essa solução, que é provisória “, afirmou o Reitor. 

Projeto de Lei
O projeto de lei que autoriza a medida, será enviado pelo Executivo e deverá ser votado esta na Câmara Municipal, em caráter emergencial. O prefeito Humberto Souto destacou que a situação não é responsabilidade do município, mas a parceria foi selada para ajudar a minimizar o caos na saúde. “Vamos ajudar nesse momento, mas é transitório. O Estado já deveria ter resolvido esse problema. Está faltando compromisso com a cidade. É uma situação finita. Vamos deixar claro isso, senão o Estado ‘ escancha’ e fica achando que é obrigação do município”, afirmou o prefeito.

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