O professor e diretor do núcleo de extensão da Funorte, Andrey Souza, conta que a universidade tem um jeito diferente de receber os novos alunos. No início de semestre a instituição realiza a Semana do Acolhimento para apresentar aos calouros a estrutura da faculdade, a diretoria, coordenação e os veteranos. Tudo isso para garantir que os recém-chegados sejam bem recebidos e se integrem com mais facilidade ao ambiente acadêmico.
- Nos preocupamos em realizar ações diferentes a cada semestre. Nesse último, alunos de todos os cursos assistiram a um show, participaram de sorteios de brindes e viveram momentos de descontração com uma animada partida de futebol. Tudo isso com o objetivo de fugir do trote convencional que leva o calouro à humilhação e ao constrangimento, e, também, recebê-lo da melhor forma para que ele tenha prazer em chegar à universidade - explica.
A LEI
A lei municipal n° 4.086, de 18 de maio de 2.009, institui o trote educativo nas instituições de ensino. Nela está previsto que devem ser realizadas atividades recreativas, ecológicas ou assistenciais desenvolvidas junto aos acadêmicos que irão ingressar nas universidades. E que fica a cargo das instituições de ensino a promoção de tais eventos, sendo facultado a todos os estudantes o direito de participar ou não.
Em seu artigo terceiro, a lei expressa que são proibidos os outros tipos de trote, especificamente aqueles que possam causar lesões físicas como traumatismos, cortes, queimaduras ou agredir moralmente o aluno que está ingressando na faculdade.