Depois das chuvas que caíram em Minas desde setembro do ano passado, a preocupação agora é com o risco de aumento dos casos de dengue. O período do verão é o mais preocupante, porque é nesta época que os mosquitos transmissores se reproduzem. O prefeito de Montes Claros, Tadeu Leite, já manifestou por várias vezes a sua preocupação com um surto de dengue na cidade.

Na tarde desta quarta-feira 14, o secretário da saúde, José Geraldo Drumond confirmou que é de alto risco a iminência de uma epidemia de dengue em Montes Claros. Ele culpou a administração passada pela situação. Segundo Drumond, trabalhos de prevenção deveriam ter sido feitos e não foram.

(foto: XU MEDEIROS)





José Drumond acredita que faltou responsabilidade


no combate ao inseto transmissor da doença

Segundo informações dos agentes da vigilância sanitária, a chuva proporciona o acúmulo de água em calhas, vasos, pneus velhos, favorecendo a reprodução das larvas.

ALERTA

Em Montes Claros, o serviço de saúde da prefeitura alertou, em novembro do ano passado, que a situação estava sob controle na cidade, mas advertiu que o mosquito transmissor da dengue estava vivo.

Dos 167 bairros pesquisados na época, 30 apresentaram focos do mosquito aedes aegypti. Com o período de estiagem os agentes voltaram para as ruas – casas de todos os bairros da cidade estão sendo visitadas.

Os agentes pedem a colaboração da sociedade. De acordo com eles, o maior problema encontrado durante as visitas são moradores que não permitem a entrada nas residências.

DENGUE

O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus, existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4, que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

PREVENÇÃO

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.