· Dos 25 municípios que atualmente realizam o Lira - Levantamento rápido de índices de infestação para aedes aegypti em Minas, oito (Belo Horizonte, Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Sete Lagoas, Timóteo e Vespasiano) encontram-se em situação de risco de surto de dengue, com índices superiores a 3,9% (em Montes Claros, até a semana passada, era de 4,7%).

Outras 13 cidades estão em situação de alerta, apresentando indicadores entre 1 e 3,8%; duas com situação satisfatória, com índices inferiores a 1% e duas cidades, Patos de Minas (que está em fase de conclusão) e Sabará (que não realizou o Lira em função da transição política) ainda não enviaram os resultados.

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O Lira é uma pesquisa de verificação domiciliar por amostragem que revela o índice de infestação da larva do mosquito aedes aegypti. Ela ajuda os municípios a acompanharem de forma rápida e atualizada a situação da infestação e é um instrumento que auxilia na rápida tomada de decisões dos gestores para o controle da doença – e demonstra como os municípios estão distribuídos em todas as regiões do estado, o que espelha o aumento da infestação.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o maior índice encontrado é o de Vespasiano, com 7,7%, seguido de Belo Horizonte, com 3,9%.

No interior do estado, Governador Valadares (8%), Coronel Fabriciano (6,9%), Ipatinga (6,8%), Montes Claros (4,7%), Sete Lagoas (4,5%) e Timóteo (4,2%) destacam-se pelos elevados indicadores.

Para combater a dengue, o ministério da Saúde liberou no ano passado, R$ 128 milhões para auxiliar os estados e municípios. R$ 15 milhões vieram para Minas, sendo que 80%, R$ 12 milhões, estão sendo investidos nos 85 municípios considerados prioritários.