Fabíola Cangussu
Repórter
A marquise do ponto de ônibus da Praça Dr. Carlos Versiani ( Praça Doutor Carlos) no Centro da cidade – em frente ao shopping popular - que foi reinaugurada no dia 22 de dezembro de 2004, teve que ser interditada na última quinta-feira, 7, para reforma. O local foi considerado de risco a segurança dos usuários do transporte coletivo.
Marquise do ponto de ônibus terá que ser restaurada (foto: WILSON MEDEIROS)
O Grande questionamento é porque uma obra que foi inaugurada com queima de fogos, banda da Polícia Militar e discursos, teve que ser interditada antes mesmo de completar 4 anos de conclusão?
Na época a nova praça causou polêmica, alguns adoraram o visual moderno, outros criticaram a não humanização da mesma, alegando não ser um lugar que beneficiaria o encontro e nem o lazer. Hoje, a praça volta a ser polêmica e levanta algumas questões sérias.
Primeiro, como saber se o dinheiro público está sendo aplicado de forma correta, com o intuito de beneficiar a população? Quem é o responsável pela fiscalização das obras executadas pelos governos? Existe alguma comissão formada para fiscalizar os materiais usados em todas as obras públicas? Como o cidadão pode ajudar nessa fiscalização? Existe alguma avaliação sistemática das construções municipais, estaduais e federais?
Segundo informações, o problema da praça pode está ligado a erro de cálculo estrutural. Quem irá responder por isso? Quais as providências que foram tomadas para cobrar responsabilidades? Será que os atuais engenheiros do município não perceberam o problema? Com o anúncio de uma possível tragédia, alguma medida de fiscalização das outras construções foi tomada?
Sabemos que a restauração da praça foi executada durante outro governo, porém, a responsabilidade é da prefeitura municipal de Montes Claros, independentemente de quem seja seu dirigente.
Então, esperamos que todas as providências cabíveis sejam tomadas, e que a população tenha mecanismo de fiscalizar e cobrar a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
Fica um alerta! Que os governos não executem obras de última hora, apenas com fins eleitoreiro, esquecendo de priorizar qualidade, segurança, durabilidade e, principalmente, respeito a todos nós.