No final do ano passado, foi publicado no Diário Oficial da União um termo aditivo prorrogando para até dezembro de 2016 o convênio que iria garantir o fornecimento de leite às famílias beneficiadas pelo programa Leite pela Vida. O programa do Governo Federal é executado pelo Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), braço operacional da secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), validado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Apesar de todo o respaldo do governo, tanto estadual, quanto federal, são muitas as reclamações em relação ao fornecimento do leite às famílias credenciadas. Em todo o Norte de Minas, mais 35 mil famílias estão sem receber o produtor há alguns meses.
Os motivos da interrupção do fornecimento do leite gera um impasse. Enquanto os produtores dizem que o preço pago pelo produto está muito abaixo do mercado, o Idene transfere a responsabilidade para os fornecedores e diz que eles descumpriram os contratos e, ainda, que não há prazo para retomada da regularidade do programa. Enquanto isso, crianças choram de fome, sem o leite de um programa que deveria ter como prioridade, a vida.
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