O vice-presidente José Alencar, os ministros Walfrido dos Mares Guia, Patrus Ananias, Hélio Costa José Agenor e os deputados mineiros foram acionados pela Amams para reverter medida que exclui a BR-135 do Programa de Aceleração do Crescimento

De acordo com o presidente da Associação dos municípios da área mineira da Sudene, Valmir Morais, apesar de o PAC contemplar o Norte de Minas com recursos para investimentos nos setores hídricos, o governo federal surpreendeu ao deixar de fora a prioridade máxima da área mineira da Sudene, que é a reconstrução da BR 135.

Prefeitos do Norte de Minas pretendem ir a Brasília para cobrar a restauração da BR-135, a mais precária de Minas Gerais e uma das piores rodovias do Brasil - e que ficou fora dos planos do governo federal (foto: divulgação)

- Estive ainda na terça-feira na superintendência estadual do Dnit – (Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre) discutindo positivamente a reconstrução do trecho Montes Claros-Trevão, da BR 040, com 300 quilômetros de extensão. Não compreende como a rodovia não foi inserida no programa.

A Amams, segundo ele, está com a representação judicial elaborada para acionar o ministério público federal, pedindo providências contra o Dnit, que mesmo tendo recebido o projeto executivo da BR-135, viabilizado pela ACI - Associação comercial, industrial e de serviços de Montes Claros não tomou nenhuma providência e deixou a rodovia em precárias condições.

COMITIVA NO DNIT

Na próxima segunda-feira o deputado Carlos Pimenta se reunirá com a diretoria da Amams para discutir a ação judicial a ser impetrada contra o Dnit. Também na próxima semana uma comitiva de Montes Claros, formada pela Amams, ACI, câmara municipal, Sociedade Rural, Fiemg-Norte, Sindinor, Avams, outras entidades e deputados da região estará em Belo Horizonte para reunião no Dnit, buscando uma solução para o impasse.

Projetada pelo presidente Juscelino Kubstichek, a BR-135 liga o Norte de Minas com a BR 040 e, em conseqüência, com Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A rodovia tem mais de 30 anos de construção, o que deixou sua vida útil extinta. Desde 2001, a rodovia passou a sofrer interdições no período chuvoso, pela grande quantidade de buracos. É considerada a mais precária de Minas Gerais e uma das piores do Brasil. (Com Amams)