Samuel Nunes
Repórter
Aconteceu na noite da última quarta-feira, 07, na câmara municipal, audiência pública proposta pelo vereador Alfredo Ramos (PT) para discutir a regulamentação da lei 4.122, de autoria do vereador petista, que obriga as agências bancárias da cidade a disponibilizar guarda-volumes aos clientes. Compareceram à audiência pública representantes dos bancos do Brasil, Nordeste e Credimontes, que se mostraram receptivos à lei e só fizeram uma ressalva quanto ao tamanho e quais os objetos que poderiam ser colocados nos guarda- volumes. Rubens, representante do banco do Brasil, colocou à disposição dos parlamentares o modelo de guarda-volumes utilizado por este banco em algumas cidades do país para facilitar a aplicabilidade no prazo previsto de 90 dias.
(foto: DIVULGAÇÃO)
Manoel Divino, gerente do Credimontes, ressaltou a importância da medida já adotada pelas 19 agências desta instituição bancária em Minas Gerais.
- Entendo que o guarda-volume é garantia de segurança para os clientes e para os funcionários. Diz.
Alfredo Ramos revela que a lei foi sancionada em 08 de agosto e os bancos tem um prazo de 90 dias para se adequar à mesma.
- Estou entusiasmado com a lei, e espero que ela seja cumprida uma vez que várias cidades como, por exemplo, Cuiabá, Joinvile, Mogi das Cruzes e Passo Fundo, já utilizam deste expediente - diz.
O parlamentar justifica a importância da lei ao afirmar que dentre outros incômodos tem a questão do constrangimento que inúmeras pessoas passam ao se dirigirem a uma agência bancária e ter que tirar todos os pertences de dentro, por exemplo, de uma bolsa, para assim poder passar pela porta giratória.
Alfredo Ramos afirma ainda que não quer, em hipótese alguma, que a referida lei seja na prática semelhante à lei dos 15 minutos nas agências bancárias.
- Vamos conseguir implementá-la, precisamos agora regulamentar, tratar de algumas questões como, por exemplo, a acessibilidade do portador de deficiência. Temos uma batalha pela frente e queremos com certeza vencê-la – afirma.
Gilson Ferreira Leite, coordenador executivo do Procon e presidente do conselho municipal de defesa do consumidor, reconhece a relevância da lei e sugere a regulamentação da mesma por meio de decreto para quem desta formam a lei seja detalhada e especificada.