política

Kalil aponta saúde como prioridade maior em Minas

Pré-candidato ao governo do PSD é o primeiro a participar da série de entrevistas do Hoje em Dia

Da Redação
Publicado em 20/07/2022 às 22:41.
“Minha mensagem para o interior é: se sua vida melhorou, vota nele. Mas nas 40 cidades que visitei, não achei nenhuma em que foi feita alguma coisa”, diz Kalil em entrevista a Carlos Lindenberg (fernando michel/jornal hoje em dia)

“Minha mensagem para o interior é: se sua vida melhorou, vota nele. Mas nas 40 cidades que visitei, não achei nenhuma em que foi feita alguma coisa”, diz Kalil em entrevista a Carlos Lindenberg (fernando michel/jornal hoje em dia)

Deixar a Prefeitura de Belo Horizonte e se lançar pré-candidato ao governo de Minas foi uma decisão, segundo Alexandre Kalil, do PSD, que teve forte influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Ele me disse: ‘Levanta dessa cadeira que serei presidente e você será governador’. Não é uma sopa de letrinhas. Pensamos em pobreza, em gente passando fome. Colocamos pobre no orçamento, pensamos muita coisa igual”, afirmou Kalil em entrevista exclusiva ao jornal Hoje em Dia nesta quarta-feira (20).

Ele é o primeiro dos pré-candidatos ao governo do Estado a participar da série de entrevistas que serão feitas pelo jornal, em parceria com o Canal Universitário de Belo Horizonte.

Entrevistado pelo jornalista norte-mineiro Carlos Lindenberg, Kalil criticou o atual governador Romeu Zema (Novo) e apontou, várias vezes, o que ele considera falta de capacidade de gestão do atual líder do Executivo estadual e candidato à reeleição.

“Você, sendo governador, tendo apoio do presidente da República, eu acho que é um ‘plus’ para o Estado, coisa que não acontece. O governador é muito amigo do Bolsonaro, mas nada trouxe para Minas Gerais”, disse.
 
PRIORIDADE
Kalil apontou a saúde como prioridade máxima do seu governo, caso seja eleito. “Saúde é prioridade, mais do que tudo. Quem chega com o filho no braço, com a mãe no braço, chega no posto de saúde e não encontra remédio, isso é muito grave”.

Durante a entrevista, ele citou Bocaiuva, no Norte de Minas, como exemplo da falta de habilidade na gestão da saúde.

“Bocaiuva, cidade de 60 mil habitantes, não tem UTI. UTI custa R$ 1,6 mil por dia. Uma cidade que atende oito cidades em volta. Isso é falta de dinheiro? Isso é falta de consideração, de humanidade”, apontou.

A partir desta quinta-feira, o pré-candidato tem agenda em várias cidades do Norte de Minas, começando por São Francisco. No domingo, acontece a convenção do PSD para definir as candidaturas e chapas.

Veja a entrevista completa no canal do Hoje em Dia no YouTube

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