A Câmara Municipal de Pirapora segue dividida depois do tumulto causado durante a votação para a Mesa Diretora. Um grupo de oito vereadores acionará a Justiça para tentar anular a eleição do presidente da Casa, que teria acontecido no dia seguinte à confusão. O imbróglio atrasou a posse da prefeita Marcela de Warmillon (PSD).
Segundo o vereador Beto Fulgêncio (PMDB), a chapa encabeçada por Leandro Rios (PDT) para a Mesa Diretora conquistou oito votos dos 15 vereadores, no último domingo. Após o resultado, a outra chapa teria discordado da eleição e começou um bate-boca na Casa. A polícia precisou ser acionada para conter os ânimos dos parlamentares. Ninguém se feriu ou foi detido.
Já o presidente da Câmara eleito um dia após a confusão na Casa, Luciano da Mercearia (PV), explicou que, como vereador mais votado, presidia a sessão no domingo. Durante um intervalo de 10 minutos, alguns parlamentares e a população entraram em conflito.
Segundo Luciano, alguns vereadores chegaram atrasados, após a apresentação das chapas. Na hora da votação, alguns se abstiveram de votar e deixaram o plenário. E assim foi eleito presidente para o biênio 2017/18.
Trâmites
A documentação sobre a eleição de domingo da Mesa foi entregue no cartório eleitoral de Pirapora na segunda-feira. O ofício continha o nome de Leandro Rios como presidente. A ata que confirmava o nome de Luciano da Mercearia como titular da Mesa Diretora não havia sido entregue e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) informou que ainda não tinha recebido o documento oficial da posse da prefeita e do vice-prefeito de Pirapora.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura de Pirapora, Marcela de Warmillon foi empossada na tarde de segunda-feira, juntamente com o vice Orlando da Saúde, após a eleição na Câmara. Ela não irá se manifestar sobre a confusão ocorrida na Casa no domingo.