Guila diz que chegou a hora da união total: futuro vice-presidente da câmara acredita que eleição de dezembro vai consolidar consenso em nome do povo

Jornal O Norte
23/11/2006 às 11:12.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:44

Eduardo Brasil


Repórter


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Guila Ramos – PL, praticamente eleito vice-presidente da câmara municipal de Montes Claros para o biênio 2007-2008, espera que o parcial consenso encontrado nesta semana, na formulação de uma única chapa para concorrer à sucessão da atual mesa diretora, presidida por Ildeu Maia – PP, alcance sua plenitude no pleito marcado para o próximo dia 21 de dezembro.



- Quero acreditar que todos os vereadores darão seu voto de apoio, até porque todos eles já demonstram essa disposição. Não de apoio à chapa, exatamente, mas aos objetivos que ela guarda, de fazer uma câmara municipal ainda mais atuante junto à comunidade. E há, em todos, essa disposição de ajudar o povo – observa o vereador, no exercício de seu primeiro mandato e que integra a bancada de oposição à administração municipal.

Guila entende que o desfecho do processo sucessório, que transcorre sem rupturas políticas, incomum nos anais do legislativo, teria todas as possibilidades de sustentar e incentivar uma casa ainda mais atuante a partir de janeiro de 2007, com respeito  ao seu pluripartidarismo, rompendo antagonismos que marcaram seus dois últimos anos e que fomentaram discussões inócuas.

- Esse amadurecimento do legislativo é uma forte sinalização de que teremos avanços ainda mais democráticos. Os colegas de plenário, que não somaram na definição da chapa única, naquele momento, também enxergam o processo dessa forma. Não acredito que teremos problemas para encontrar a plenitude desse consenso.

INDEPENDÊNCIA

Um dos principais objetivos da futura mesa diretora, segundo Guila Ramos será fortalecer ainda mais o papel do vereador no município, resgatando sua total independência, necessária para legislar sem pressões externas e em restrito benefício do povo. Independência, sobretudo, do executivo.

- Apesar dos esforços de Ildeu Maia, em preservar as distâncias constitucionais dos poderes legislativo e executivo, é verdade que a câmara sofreu graves interferências por parte da prefeitura. Esse procedimento não deve ser tolerado, naturalmente, porque diminui a importância do vereador na sua responsabilidade de decidir assuntos públicos e de sua competência legal. A harmonia entre o executivo e o legislativo é fundamental, mas nenhum desses poderes pode avançar sobre o outro. E a câmara estaria sofrendo essa agressão, infelizmente.

VEREADOR ATIVO

Outra prioridade da futura mesa diretora ainda de acordo com Guila Ramos - a ser presidida por Cori Ribeiro – PPS, com Júnior de Samambaia – PV e Fátima Pereira (sem partido) nas secretarias, é incentivar o vereador a atuar fora do âmbito municipal. Ele defende que o vereador seja  mais ousado, procurando recursos nas esferas estadual e federal para fazer frente aos problemas do município, ainda que essa não seja exatamente uma de suas funções.

- Os vereadores, embora nem todos, já agem com esse propósito. Mas, essa iniciativa deve ser da totalidade dos membros da casa, que devem participar de todas as gestões empreendidas na busca de soluções. Vamos continuar com essas ações, que são mantidas e com grande sucesso pelo presidente Ildeu Maia.

Guila Ramos ressalta que Montes Claros ganhou muito com a participação mais efetiva dos vereadores na busca de soluções externas para os inúmeros de seus problemas.

- Temos de manter essa postura. O vereador deve ter o seu campo de trabalho dimensionado também para fora do município, e vamos buscar consolidar essas iniciativas vitoriosas – encerra o vereador.

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