Guarda mirim será tema de audiência pública na câmara municipal

Jornal O Norte
Publicado em 07/01/2009 às 10:22.Atualizado em 15/11/2021 às 06:48.

As entidades de classe montes-clarenses iniciaram mobilização, na última segunda-feira, para assegurar a existência do Grupo de Guardas-Mirins de Montes Claros, que corre risco de continuar funcionando em razão das ações adotadas pelo ministério público do Trabalho, que notificou e autuou empresas que contrataram os adolescentes vinculados à instituição.



(foto: XU MEDEIROS)


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Guarda Mirim: trabalho de 15 anos ameaçado de ser extinto em Moc



Durante a reunião realizada no salão da Loja Maçônica União, Paz e Justiça, promovida pelo Conselho Maçônico de Segurança Pública, os dirigentes das entidades definiram que a primeira atividade será a realização de audiência pública, dia 15 de janeiro, organizada pela câmara municipal com as procuradoras Elaine Noronha Nassif e Florença Dumont, que comandam o MPT em Minas Gerais e Montes Claros, respectivamente – e se persistir o problema, levar o assunto para ser discutido em Belo Horizonte e Brasília.



A reunião contou com as presenças de dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil,  Rotary Clube, Maçonaria, Associação Comercial e Industrial,



Participaram do encontro, representantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, prefeitura de Montes Claros/secretaria de Defesa Social, câmara municipal de Montes Claros, 7º Corpo de Bombeiros, 10º Batalhão da polícia militar, 55º Batalhão do Exército.



SEM JUSTIFICATIVA



Na discussão sobre o impasse surgido entre o ministério público do Trabalho e a Guarda Mirim, a presidente do Grupo de Guarda-Mirim, Maria Neusa Rodrigues, alertou que existe risco da instituição deixar de funcionar, depois de 15 anos de existência, pois mesmo atendendo as várias recomendações plausíveis fixadas pelo MPT, a instituição acabou surpreendida com a postura dos procuradores, em notificarem e autuarem as empresas que contrataram os adolescentes.



Ela explicou aos dirigentes das entidades que não encontra uma justificativa para a postura do MPT, pois a Guarda-Mirim está funcionando dentro da legalidade e sempre dentro das especificações da lei.



O presidente do Conselho de Veneráveis do Norte e Minas, Mauro Rodrigues, salientou que a saída é buscar o diálogo com o MPT, dentro da concepção de que Montes Claros não pode aceitar o fim da Guarda-Mirim. Antônio Augusto Coelho, presidente do Conselho Maçônico de Segurança Pública salientou que decidiu promover esta reunião para movimentar as entidades de classe em defesa da entidade e mesmo do emprego dos adolescentes acobertados pela Guarda Mirim.


 


CRISTO REY



Além da questão da Guarda Mirim, foi discutida também a urbanização do bairro Cidade Cristo Rey, com o projeto - Semeando a Dignidade.



Uma comitiva de Montes Claros estará em Belo Horizonte para discutir com o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Dilzon Melo, a urbanização do bairro, que é o maior foco de criminalidade em Montes Claros.



No mês de novembro, durante visita a Montes Claros, ele manifestou interesse de ajudar neste projeto de urbanização. Os coronéis Franklim de Paula Silveira e César Augusto Lima, comandantes do 10º Batalhão da polícia militar e do 55º Batalhão do Exército, falaram sobre as atividades realizadas ali. (Com Girleno Alencar)

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