Eduardo Brasil


Repórter

O governador Aécio Neves – PSDB quer a secretaria de Estado de Saúde atuando com mais rigor no combate à proliferação do mosquito aedes aegypti em todo o estado, no sentido de que a dengue não faça mais vítimas em Minas Gerais. Até agora, neste ano, duas pessoas morreram por conta da doença.

A secretaria de Saúde, inclusive, esclarece que os casos notificados de dengue, entre janeiro e março de 2008, encontram-se dentro do esperado em relação à série histórica da doença no estado.

Aécio Neves exige intensificação ao combate


da dengue que já preocupa em Minas Gerais


(foto: WILSON MEDEIROS)

Até o momento foram notificados 9.385 casos de dengue. Foram confirmados, ainda, dois casos de febre hemorrágica, que evoluíram para óbito, sendo que um deles foi importado do estado do Rio de Janeiro - e outro no município de São João do Oriente, na região do Vale do Aço.

Os municípios com o maior número de casos notificados são: Belo Horizonte (2.207), Mutum (687), Pedra Azul (673), Bom Despacho (438) e Além Paraíba (410).

No mesmo período de 2007, em todo o estado, foram notificados 18.529 casos. As regiões com maior transmissão de dengue no estado foram: Centro, Nordeste, Oeste e Leste.

PREVENÇÃO

O setor de vigilância ambiental da secretaria estadual de Saúde informa que mesmo Minas Gerais estando com os números da doença dentro do previsto, é necessário que as ações de combate e prevenção sejam contínuas para que a doença permaneça sob controle.

- Os municípios mineiros são incentivados pela secretaria a realizar o Lira, que é o Levantamento rápido de índice de infestação do Aedes aegypti – disse Francisco Lemos, gerente do setor.

Segundo ele, o levantamento permite um conhecimento prévio por parte das autoridades de saúde municipais, das áreas do município com maior infestação, e os principais criadouros, possibilitando, conseqüentemente, a execução de medidas direcionadas a estes reservatórios.

CAPACITAÇÃO

As atividades desenvolvidas são realizadas de maneira sistemática, ou seja, durante todo o ano, com inspeção, tratamento e eliminação de focos de vetor, atividades de mobilização social, divulgação de informações e educação em saúde.

Os profissionais lotados no controle da doença e, ainda, no seu combate são, além disso, permanentemente capacitados. (Com informações da Agência Minas)