Da Redação
A prefeitura de Montes Claros, que insiste em realizar concorrência para o transporte coletivo de passageiros mesmo com denúncias de irregularidade, agora vai ter que esperar pelo poder judiciário que, ontem, voltou a suspender a abertura de propostas prevista para as 14 horas, na sala Geraldo Freire. Os juízes Sérgio Fernandes e Frederico do Espírito Santo e o promotor José Aparecido acataram mandado de segurança e medida cautelar impetrados pela Alprino, através de seus advogados Regina Celi Daminato e Américo Cardoso, sendo que mais dois mandatos, da Campibus e Transmoc, seriam apreciados também na tarde de ontem. Diante dos pedidos, a justiça suspendeu a reunião e notificou o presidente da comissão, Eduardo Abreu, para que não devolva qualquer documento às empresas Expresso Campibus, de Campinas- SP, e Viação Soares Andrade, de Belo Horizonte.
No mandado de segurança número 043307219992-3, a Alprino impetrou ação contra atos ilegais do presidente da comissão, José Eduardo Abreu, e o secretário municipal de Administração, Gilmar Ribeiro. A empresa afirma que denunciou e apresentou provas contundentes da ocorrência de fraude e de conluio entre as licitantes VSA e Campibus, o que provocou ações criminais que estão sendo acompanhadas pelo jurista Marcelo Leonardo, além de implicar em gravíssima violação dos preceitos constitucionais.
A prefeitura, através do presidente da comissão de licitação, afirma que cumpriu a determinação judicial, não tendo data para a realização da concorrência, que continua sub judice.