Eduardo Brasil
Repórter
Para a vereadora Fátima Pereira – PSDB o ritmo das obras de reforma do terminal rodoviário de Montes Claros só não seria mais rápido que o de um jabuti. Ela lembra que anunciados com estardalhaço característico da atual administração, ainda que após um sem número de cobranças da própria parlamentar - que chegou a ameaçar buscar medidas judiciais para impedir o avanço do caos na rodoviária, os serviços não passariam de mais uma farsa do prefeito na sua enganação ao povo de Montes Claros.
- O ar na rodoviária continua fétido, insuportável, com os banheiros impróprios para uso e com estruturas caindo aos pedaços – acrescenta a parlamentar, criticando que os tais serviços mal podem ser vistos.
- O deplorável permanece. Não se entende porque o município não realiza um serviço sério no local, uma vez que conta com recursos financeiros garantidos para isso pelo governo federal – salienta, referindo-se a verbas da União que garantem a reforma de prédios que ofereçam riscos à população.
- A prefeitura parece esperar que ocorra uma tragédia na rodoviária, já que o prédio foi construído há décadas e jamais passou por uma reforma, estando vulnerável em vários aspectos.
PASSOS DE TARTARUGA
Fátima Pereira entende que os trabalhos de reforma da rodoviária estejam a passos de tartaruga porque o seu cronograma atenderia ao que ela chama de calendário eleitoral da administração Athos Avelino.
- Vai-se enrolando a opinião pública, aos poucos, num arremedo de estar reformando alguma coisa. Isso se dará até às vésperas das urnas, para, então, o prefeito festejar o mel-de-coruja com foguetório e cantilenas extemporâneas - sublinha.
Para ela, o que ocorre no terminal rodoviário, entre outros exemplos que se estenderiam pela cidade, é mais uma falta de respeito do executivo com o povo de Montes Claros. Para ela, Athos Avelino deixa de trabalhar, de realizar os serviços em tempo hábil para que possa tirar partido das reformas quando estiver mais próximo das eleições.
- Por isso, a cidade está um caos, uma sujeira. Isso nos causa um enorme constrangimento.
Segundo ainda Fátima Pereira, a rodoviária é uma vergonha para todos os montes-clarenses, uma vez que os turistas que desembarcam nas suas dependências têm a impressão de estarem desembarcando numa cidade onde habitaria o Sugismundo, aquele famigerado personagem que criticou a imundície em que grande parte dos brasileiros vivia.
- As pessoas que visitam Montes Claros têm a sensação de estarem desembarcando numa cidade onde as pessoas não têm nenhum senso de higiene e de política ambiental. Sabemos que a primeira impressão é a que fica. E é essa a impressão que nos últimos três anos e cinco meses os turistas têm levado de nossa cidade – encerra a vereadora.