Vereadora diz que prefeito de Montes
Claros repete, com as assembléias
populares nos bairros, caducas
promessas que fez há dois anos
Eduardo Brasil
Repórter
www.onorte.net/eduardobrasil
A oposição na câmara municipal de Montes Claros considera as assembléias populares que a administração do prefeito Athos Avelino – PPS vem realizando em vários bairros da cidade, com o objetivo de listar os problemas sociais, dentro do seu programa Governança Solidária e de Orçamento Participativo um filme que todos já viram e sabem que o final não presta, como ressaltou da tribuna a vereadora Fátima Pereira – PP.
Para ela, o prefeito reeditou a fracassada Caravana da Cidadania, numa clara demonstração de sua incompetência como administrador público.
- Sim, porque os problemas que ele levanta hoje, com essas tais assembléias são os mesmos que a fracassada Caravana da Cidadania tomou conhecimento há dois anos e não resolveu nada, ficando tudo na promessa. São os mesmos problemas, mas agravados desde que ele assumiu a prefeitura de Montes Claros.
CAMPANHA ELEITORAL
Para Fátima Pereira, a reprise das reuniões com o povo é também uma campanha eleitoral camuflada do prefeito que sonha o sonho impossível da reeleição com novas promessas.
- Ora, o prefeito está careca de saber quais são os caducos problemas do povo e o povo também já percebeu que ele está enrolando, já que não consegue resolver absolutamente nada.
A vereadora acrescenta que Athos Avelino tem usado as assembléias populares para tentar passar aos moradores angustiados a idéia de que o seu governo é eficiente e que a prova dessa eficiência pode ser conferida através das obras que realiza.
- Aí, ele chega ao ponto de apresentar nesses encontros, em telão, obras realizadas na cidade, pelo governo estadual, como se fossem de sua administração, sem o menor constrangimento. Mas o povo está consciente de que ele não fez nada e não vai se esquecer disso daqui a dois anos.
A vereadora sugere que em vez de seguir para as assembléias cercado de séqüitos para aplaudi-lo pelas promessas, que o prefeito apresentasse um cronograma das obras que anuncia com alarde.
- O povo quer saber de prazo. Prazo para que ele cumpra suas promessas e deixe de reeditar lorotas que soam como uma palhaçada sem nenhuma graça – disse a vereadora, observando que a relação dos problemas do povo pode ser conferida pelo executivo nas centenas de requerimentos que os vereadores lhe enviaram nos últimos dois anos pedindo solução.
- E que ele deixou mofando nas gavetas de suas mesas. O prefeito preferiu protagonizar mais um ato teatral para enganar o povo – conclui Fátima Pereira.