Eleições 2018: candidatos com o pé atras

Embora diga publicamente que não será candidato a reeleição, o presidente Michel Temer é tratado por aliados como um potencial candidato em 2018. O projeto depende da recuperação da economia e da disposição do PSDB de apoiá-lo

Jornal O Norte
Publicado em 03/01/2017 às 07:00.Atualizado em 15/11/2021 às 14:48.

As delações da Odebrecht no âmbito da Operação Lava-Jato, e a ação contra a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, que tramita no Tribunal Superior Eleitoral, tornam o cenário para a eleição presidencial de 2018, um dos mais imponderáveis desde a redemocratização do Brasil.

Mas, apesar das incertezas e da crescente rejeição da população à classe política, sentimento evidenciado nas eleições municipais, os partidos já começaram o processo de construção de candidaturas que consideram viáveis - e deflagraram as inevitáveis disputas que antecedem o pleito.

EFEITO TRUMP
Entre os líderes partidários há o temor de que um nome de fora da classe política surja com força e repita o “efeito Donald Trump”. Para especialistas, esse cenário, que foi visto em 2016 em São Paulo, com João Doria (PSDB), e Belo Horizonte, com Alexandre Kalil (PHS), dependerá da economia.

- O cenário atual favorece o surgimento de outsiders, como o apresentador do programa Aprendiz (o empresário Roberto Justus), que se colocou como candidato. Isso é perigoso para o País - disse o consultor Gaudêncio Torquato, um dos mais próximos conselheiros do presidente Michel Temer.

Segundo ele, a Lava Jato pode “sujar a ficha” e contaminar nomes do PSDB, DEM e PMDB. E acrescenta que “a crise deixou os potenciais candidatos com o pé atrás.

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