Deputada federal reitera elogio feito ao marido durante votação do impeachment
Ao votar a favor do impeachment ela afirmou que seu voto era “em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”
![]() A deputada Raquel Muniz diz que seu marido, ao contrário do que está sendo amplamente noticiado, não teve a prisão decretada por motivos de corrupção e quem teve o senso ético de buscar a verdadeira motivação na decisão judicial pode verificar isso |
Após a prisão do prefeito Ruy Muniz, na manhã de segunda-feira (18), a deputada federal Raquel Muniz, esposa do prefeito, viu seu voto na sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rouseff (PT) ser amplamente reproduzido na mídia. Isso porque, ao votar a favor do impeachment ela afirmou que seu voto era “em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”.
Em nota, a deputada disse que reitera cada uma das palavras ditas durante a votação para aceitar o processo de impedimento da presidente Dilma e que Montes Claros tem um gestor íntegro, ético e que preza pela transparência das suas ações. “Não há razão jurídica para a prisão preventiva do meu marido, o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, por não haver risco a ordem pública, nem perigo de fuga e nem haver qualquer indício de obstrução da Justiça. Há, sim, razões de outras ordens, não republicanas, que justificam essa investigação”, diz a deputada.
Na nota, a deputada segue dizendo que “meu marido, ao contrário do que está sendo amplamente noticiado, não teve a prisão decretada por motivos de corrupção e quem teve o senso ético de buscar a verdadeira motivação na decisão judicial pode verificar isso. Todas as providências jurídicas cabíveis já foram tomadas e tenho a plena certeza de que a verdade prevalecerá”.
A deputada disse, na nota, que acredita que o voto na noite do dia 17 de abril foi um voto consciente e que está à disposição da Justiça e da sociedade para qualquer esclarecimento. “Sou mulher de fé e permaneço acreditando na Justiça”, concluiu na nota.