Da Ascom/ALMG
O diabetes tipo 1, que afeta crianças e adolescentes, será tema de um Debate Público que a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática da Assembléia Legislativa de Minas Gerais promove na próxima segunda-feira, 17, às 14 h, no Plenário. O evento, intitulado Alimentação escolar e os cuidados com a dieta das crianças com diabetes tipo 1, foi solicitado pelo 1º-secretário da ALMG, deputado Dinis Pinheiro, PSDB. Segundo o parlamentar, seus objetivos são traçar um diagnóstico da doença em Minas e discutir propostas preventivas e terapêuticas no sentido de melhorar a qualidade de vida das crianças diabéticas.
DOENÇA ATINGE 6 MILHÕES DE BRASILEIROS
A incidência do diabetes varia muito no mundo. No Brasil, estima-se que ela ataca 6 milhões de pessoas, sendo que 10% desse total são do tipo 1. Segundo informações do Instituto da Criança com Diabetes, 7,8 novos casos são registrados por ano para cada grupo de 100 mil habitantes com menos de 20 anos de idade no País. Nos Estados Unidos, o índice sobe para 9,4 para cada 100 mil pessoas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença se caracteriza pela destruição das células do corpo humano que produzem insulina. Isso acontece porque o organismo as identifica como corpos estranhos e as ataca. O resultado é que a criança deixa de produzir ou produz uma quantidade muito pequena de insulina, substância fundamental para o metabolismo do açúcar. Sem a insulina, a glicose não consegue chegar até as células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. Altas taxas de glicose acumulada no sangue, ainda segundo a SBD, podem com o tempo provocar cegueira, problemas renais e até cardíacos.
Os sintomas mais comuns entre as crianças diabéticas são vontade de urinar diversas vezes, fome e sede freqüentes, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômitos. Apesar de diversos avanços da medicina nessa área, principalmente com a utilização de células-tronco, a doença ainda não tem cura.