O Natal deste ano será mais fraco tanto nas vendas quanto na abertura de postos de trabalho temporários, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O volume vendido deve diminuir 3,5% em relação ao mesmo período de 2015, o equivalente à movimentação financeira de R$ 32,1 bilhões até dezembro.
Como consequência, a demanda por funcionários temporários deve encolher: serão 135 mil vagas para temporários em todo o Brasil, no cálculo da Confederação, o equivalente a 2,4% menos postos de trabalho no comércio varejista do que em 2015.
Em Minas, ainda não há levantamentos sobre as vendas e contratações de temporários para o Natal.
INFLAÇÃO RECUA
Enquanto isso, o IPCA, considerado a inflação oficial do Brasil, atingiu 0,44% em agosto. No mês anterior, o indicador havia chegado a 0,52%, segundo o IBGE. Ainda assim, considerando apenas os meses de agosto da série histórica, a taxa é a maior desde 2007. Apesar de ter desacelerado de um mês para o outro, no ano, o índice acumulado subiu de 4,96% para 5,42% e, em 12 meses, de 8,74% para 8,97%, ainda acima do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.
No mês, o que mais contribuiu para que a inflação perdesse força foi o aumento menor dos preços de alimentos e bebidas, que recuou de 1,32% para 0,30%, em agosto. Apesar da alta mais branda, o resultado é o maior para o item, considerando apenas os meses de agosto, desde 2012, quando havia ficado 0,88%, segundo o IBGE.