Eduardo Brasil
Repórter
Com a aprovação do projeto de lei que trata da reforma administrativa pela câmara municipal de Montes Claros, na noite de quinta-feira 5, o executivo passou a contar com todos os instrumentos necessários e eficazes para, finalmente, avançar na prestação de serviços à população.
Este é o entendimento do presidente do legislativo, Athos Mameluque – PMDB, manifestado logo após o plenário aprovar as propostas do prefeito Tadeu Leite, que alinhariam definitivamente a sua administração aos rumos sinalizados na campanha eleitoral do ano passado.
Aprovado por unanimidade, em regime de urgência, solicitado pelo vereador Marcos Nen – PR, o projeto de lei recebeu nove emendas, também de autoria do próprio executivo, atendendo a observações feitas pelo parlamento, todas elas aprovadas em bloco, após parecer de legais e constitucionais da Comissão de Legislação e Justiça, também por unanimidade e na mesma sessão.
Plenário da câmara municipal: voto unânime às mudanças propostas pelo executivo (XU MEDEIROS)
- O plenário da câmara municipal deu ao prefeito Tadeu Leite, enfim, as ferramentas adequadas para o desenvolvimento de Montes Claros. A reforma atende, ainda, à nossa luta de quatro anos pela retomada de pastas importantes para o povo, que foram extintas pelo governo anterior, num ato de imensa irresponsabilidade e que, entre outras mazelas, ajudou na propagação da violência e da criminalidade no município – disse Mameluque, referindo-se à extinção das secretarias municipais de Esportes e Lazer, e de Segurança Pública pelo ex-prefeito Athos Avelino – PPS, e que voltam a existir com a reforma administrativa de seu sucessor.
- A reforma administrativa corrige entre outras essas distorções, e significa um gesto de dar ao povo o que realmente o povo precisa – sublinha o dirigente parlamentar.
AUSTERIDADE
Ainda de acordo com Athos Mameluque, a aprovação das mudanças na estrutura da administração municipal também caracterizaria um novo momento no relacionamento do executivo e do legislativo de Montes Claros, contrário ao experimentado pelos agentes públicos em exercícios anteriores.
- Ela demonstra harmonia entre os dois poderes e isso é fundamental para a democracia e para que possamos alcançar os objetivos que visam à melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Além de dinamizar a ação do poder público municipal, acrescenta Mameluque, a reforma administrativa traria no seu cerne uma proposta principal e maior que seria a obtenção do desenvolvimento através de ações austeras, com gastos racionais dos recursos públicos, para garantir uma economia inédita aos cofres municipais.
- Um exemplo dessa austeridade é a redução imediata de 140 cargos de confiança, acabando com a farra das contratações milionárias pagos com dinheiro do povo e que teria sido contumaz na gestão anterior.