Câmara aprova liberação de recursos

Jornal O Norte
Publicado em 24/03/2010 às 09:51.Atualizado em 15/11/2021 às 06:24.

Samuel Nunes


Repórter



Depois de sucessivas reuniões na câmara municipal sem votação de projetos, vereadores votaram ontem, terça-feira, projetos considerados fundamentais para a sobrevivência de algumas entidades que trabalham na assistência à saúde no município, dentre as quais o hospital Prontomente, Grappa, fundação Sara, asilo São Vicente de Paulo, Apae e lar Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.



(XU MEDEIROS)


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Hospital Prontomente receberá repasse.



O primeiro projeto aprovado diz respeito a convênio com o hospital Prontomente para repasse de R$ 1,3 milhão, dividido em 12 parcelas de R$ 115 mil mensais. O presidente da câmara municipal, vereador Athos Mameluque (PMDB), sugeriu aos diretores da instituição hospitalar que redijam um documento com todas as reivindicações e se reúnam com a comissão de saúde da câmara municipal, integrada pelos vereadores João de Deus (PPS), Damázio (PTB) e pastor Elair (PMDB), a fim de encontrar soluções.



A câmara votou, em seguida, projeto que autoriza o repasse de recursos financeiros do FIA - Fundo municipal para a infância e adolescência ao Grappa, fundação Sara, asilo São Vicente de Paulo, Apae e lar Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.



A presidente do Grappa - Grupo de apoio às pessoas portadoras de HIV, Tati Viana, comemorou a aprovação do projeto, que é, de acordo com ela, de vital importância para a continuidade dos trabalhos destas entidades.



Vianna disse que a verba estava até então parada. Ela não soube precisar o valor do repasse, que tem valores diversificados para cada entidade.



A presidente reclama da demora e diz que antes a liberação do repasse não passava pela aprovação da câmara, o que dava mais agilidade ao processo.



A diretora pedagógica da Apae, Eliana Colares, tem opinião semelhante. Para ela, o repasse deveria ser renovado automaticamente.



- É preciso mais agilidade para votar projeto de tamanha importância - afirma.



Defendendo o mesmo ponto de vista, a representante da fundação Sara, Silvana Amorim, afirma que as próprias instituições é que buscam os recursos e por isso não seria preciso passar pelo executivo e legislativo para ser liberado. No entanto, ela parabenizou a disponibilidade da câmara, que aprovaram por unanimidade o projeto, relevante para as entidades e, sobretudo, para as famílias beneficiadas de alguma forma.

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