Em uma mesa de negociação realizada nesta sexta-feira (9), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou aos bancários uma nova proposta de reajuste: 7% de reajuste nos salários e benefícios e um abono de R$ 3,3 mil, que
Segundo a federação, o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa.
O Comando Nacional dos Bancários, no entanto, rejeitou a proposta de reajuste nominal de 7% para os salários e benefícios apresentada ontem pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os trabalhadores consideraram o valor apresentado “insuficiente”.
PRÓXIMA SEMANA
Uma nova negociação deve ocorrer na tarde da próxima terça-feira (13). Até lá a greve está mantida, segundo a categoria, que organizou ainda uma assembleia para discutir os rumos da paralisação na segunda-feira (12).
Segundo os bancários, além de apresentar perda real nos salários, a proposta não dialoga com questões fundamentais, como condições de trabalho e emprego.
A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%.
Além disso, o sindicato pede o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.