Bancada do prefeito vota contra a cultura

Jornal O Norte
Publicado em 14/11/2007 às 12:59.Atualizado em 15/11/2021 às 08:22.

Ao rejeitarem uma emenda do vereador Lipa Xavier ao projeto de criação do Fundo Municipal da Cultura, que possibilitaria que o atual prefeito ou seus sucessores ampliassem os recursos destinados para o setor, os vereadores que compõem a bancada de sustentação do prefeito Athos Avelino prestaram um desserviço à cultura de Montes Claros.



O projeto de criação do Fundo Municipal da Cultura prevê a destinação de 1,5% do IPTU arrecadado em projetos culturais. A emenda apresentada por Lipa Xavier propunha uma alteração no texto original, para que os recursos destinados fossem de “no mínimo” 1,5%. Desta forma se o prefeito ou seu sucessor quisessem ampliar os recursos destinados, poderia fazé-lo sem a necessidade de aprovar um nova lei.



Lipa Xavier e os vereadores Athos Mameluque, Guila Ramos, Fátima Pereira e Rosembergue Medeiros defenderam a aprovação da emenda, considerada de suma importância para a cultura local. O autor da proposta e seus defensores explicaram que o percentual de 1,5% do IPTU para aplicação no Fundo seria mantido, como já definia a Lei, e que a alteração apenas permitiria ao prefeito aumentar o percentual de investimento quando quisesse, sem que para isso fosse necessário aprovar uma nova Lei.



Os argumentos não foram suficientes para convencer os vereadores governistas Raimundo do Inss, Ademar Bicalho, Dr. Silveira, Aurindo Ribeiro, Marcos Nem, Sebastião Pimenta e Ildeu Maia, que votaram contra emenda e contra a cultura de Montes Claros. O vereador Junior de Samambaia se ausentou do plenário no momento da votação. (EG)

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