A aprovação do projeto que autorizou o Executivo a realizar operação de crédito junto ao BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento – para realizar mudanças na infraestrutura da cidade repercutiu positivamente entre representantes de entidades de classe e da classe política.

O projeto foi aprovado nesta quinta-feira (6) na Câmara Municipal com 13 votos favoráveis e é o primeiro passo para que o município possa pleitear recursos de US$ 80 milhões que serão investidos em obras de mobilidade urbana. Assim como o legislativo da época do prefeito Toninho Rebello, executor do projeto “Cidade Porte Médio”, similar ao atual, os vereadores da atual legislatura votaram sim e contribuíram para o progresso da cidade para os próximos 30 anos.

O presidente do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros (CODEMC), Edilson Torquato, encaminhou a todos os vereadores um manifesto de apoio desde que o Conselho seja consultado quando da realização dos investimentos. O parecer favorável do Codemc, além dos pareceres das comissões da casa legislativa, foi crucial para a aprovação da autorização de empréstimo.

- O Codemc presta apoio por entender a importância deste projeto para a cidade. O conselho tem a missão de pensar a cidade do futuro e entende que este é um bom caminho – explicou Edilson.

Para o vereador Dr. Valdivino (PMDB), o apoio do Codemc mostra o comprometimento de muitas classes com o desenvolvimento da cidade.

- O Conselho representa mais de 80 entidades que demonstraram apoio ao projeto que foi aprovado. Quem ama Montes Claros optou pelo certo ao votar o projeto que vai trazer as grandes obras – afirmou.

O projeto do Executivo aprovado pelos vereadores prevê uma operação de crédito no valor de U$ 80 milhões ou R$ 300 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que serão aplicados, principalmente, em obras para garantir o aperfeiçoamento da mobilidade urbana da cidade. O projeto dá prioridade às ações que beneficiem o transporte coletivo, visando a sua modernização, a eficiência e por consequência, obras que vão desafogar o trânsito em regiões como o centro.

A operação de crédito junto ao BID terá um prazo de 30 anos para pagamento, sendo que destes são cinco anos de carência, com juros subsidiados, com taxa de 1,19% ao ano. Os recursos, por sua vez, serão liberados gradativamente, de acordo com o avanço na execução das obras, que devem serão realizadas ao longo dos próximos 5 anos.

Após a aprovação da Câmara, o Projeto segue para análise do Tribunal de Contas de Minas Gerais e precisa ter tambémaprovaçãodo Senado e da Secretaria do Tesouro Nacional.